Desenvolvimento de processos GBD (difusão por contornos de Grão) para aprimoramento de coercividade em ímãs permanentes à base de terras raras

• Processo: 14/27196-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2015
• Data de Término da vigência: 15 de fevereiro de 2016
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Metalurgia Física
• Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
• Pesquisador responsável: Hidetoshi Takiishi
• Beneficiário: Leonardo Ulian Lopes
• Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Materiais magnéticos Disprósio Terras raras
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Coercividade | Disprósio | Elementos Críticos | Ímãs de Terras Raras | Neodímio-Ferro-Boro | Terras Raras | Materiais Magnéticos

Resumo

Super-ímãs à base de terras raras exigem adições significativas do elemento Dy (disprósio) quando se faz necessária sua aplicação em temperaturas elevadas como, por exemplo, em veículos elétricos e híbridos. O alto preço e a escassez deste elemento motivam a busca de novas técnicas de adição para minimizar seu teor nos ímãs, mantendo suas características magnéticas. O desenvolvimento de novos processos para introdução do Dy via Difusão por Contornos de Grão (GBD, na sigla em inglês) tem sido apontados pela literatura como promissores para atingir este objetivo, mas o modo empregado de difusão através da superfície apresenta limitações técnicas no que tange a profundidade de modificação microestrutural. Este projeto de pesquisa busca investigar novas técnicas que promovam o processo GBD por meio de difusão interna, que busca introduzir o Dy durante o processo tradicional de fabricação do ímã agregado ao pó da fase principal, lançando mão de tratamentos térmicos para o controle da difusão. O que aqui se propõe traria como principais benefícios a facilidade de implantação industrial e a possibilidade de produção de ímãs mais espessos, contornando as limitações impostas pela reduzida profundidade de difusão das técnicas GBD até então relatadas na literatura. (AU)