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Avaliação do desenvolvimento de reação pigmentar dermatológica em pacientes em tratamento intravenoso com a Polimixina B, internados no Hospital de Clínicas da UNICAMP: relação com a presença de melanina

Processo: 16/09342-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2016
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Patricia Moriel
Beneficiário:Isabela Romão Gouvêa
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Farmácia clínica   Farmacorresistência bacteriana   Anestésicos intravenosos   Polimixinas   Melaninas   Processos microbiológicos   Registros médicos   Análise colorimétrica   Biópsia   Estudos prospectivos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Reação adversa ao medicamento | Farmácia Clínica

Resumo

A resistência bacteriana pode ser considerada atualmente como um dos principais problemas de saúde pública mundial. Os antimicrobianos disponíveis na prática clínica já não apresentam a eficácia esperada, e o desenvolvimento de novos fármacos não está sendo capaz de acompanhar a velocidade do avanço das bactérias multirresistentes - especialmente com relação às Gram-negativas, como Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter baumannii. Neste contexto, realizou-se a reinserção de algumas classes de antimicrobianos, que haviam entrado em desuso há décadas, devido ao alto grau de toxicidade que apresentam. Este é o caso das polimixinas, atualmente indicadas como última linha terapêutica para tratamento de infecções causadas por bactérias Gram-negativas multirresistentes. A polimixina B apresenta alta taxa de sensibilidade bacteriana, no entanto, é capaz de gerar efeitos tóxicos, como a neurotoxicidade e nefrotoxicidade. Uma nova reação adversa, denominada hiperpigmentação cutânea, vem sendo observada nos pacientes em tratamento com este antimicrobiano, sendo tal reação pouco descrita na literatura científica e de etiologia ainda desconhecida. Este trabalho se propõe a avaliar a incidência do desenvolvimento da hiperpigmentação cutânea em pacientes em tratamento com a polimixina B no Hospital das Clínicas da UNICAMP, os fatores de risco a ela associados e a possível relação da hiperpigmentação com a melanina. Será realizado um estudo prospectivo, longitudinal, com acompanhamento dos pacientes a beira-leito, por meio de análise de prontuários, registros fotográficos, avaliação com uma escala colorimétrica e aparelho colorímetro (Dermacatch®), biópsia de pele, dermatoscopia e acompanhamento dos resultados de seus exames microbiológicos, entre os anos de 2016 e 2017. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido.

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