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Políticas de língua e movimentos nacionalistas: campos de interação histórica entre Tanzânia e Moçambique (1961 - 1969)

Processo: 16/22864-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Omar Ribeiro Thomaz
Beneficiário:Felipe Barradas Correia Castro Bastos
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Descolonização   História da África
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Descolonização | História da Tanzânia | Historia de Moçambique | Movimentos nacionalistas africanos | políticas de língua | História da África

Resumo

Três diferentes organizações de refugiados moçambicanos na África Oriental se uniram em 1962 sob a liderança de Eduardo Mondlane para formar a Frente de Libertação de Moçambique(FRELIMO) na Tanzânia, dando início dois anos mais tarde à guerra de libertação nacional. Aproblemática deste projeto questiona um lugar-comum na historiografia referente aos primórdios da luta de libertação de Moçambique: a unanimidade sobre a escolha da língua portuguesa como língua oficial da FRELIMO. Dado que a lusofonia não era difundida entre os próprios fundadores da FRELIMO (GANHÃO, 1979), busca-se avaliar historicamente como se deu a decisão de promover a língua portuguesa como elemento de integração sociopolítica do movimento e da construção da nação moçambicana. Para tanto, são abertos três eixos analíticos principais dedicados ao estudo de campos de interação histórica em que são formuladas políticas de língua (FABIAN, 1986). O primeiro diz respeito às trajetórias díspares das lideranças dos grupos fundidos em 1962. O segundo se refere às influências e pressões ligadas a Julius Nyerere, presidente da Tanzânia, entusiasta da FRELIMO e defensor da língua suaíle como instrumento de libertação pan-africano (TOPAN, 2008). O terceiro aborda a participação de militantes secundaristas e intelectuais africanos lusófonos da capital de Moçambique no seio do movimento de libertação (CASIMIRO, 2012). Propõe-se analisar como os três grupos que compuseram a FRELIMO concorreram e participaram no processo não evidente que levou à escolha da língua portuguesa durante seus primeiros anos. São articulados referenciais teóricos voltados à discussão do papel das políticas de língua em contextos africanos ao levantamento e leitura de fontes históricas diversas indicativas dos três referidos eixos. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BASTOS, Felipe Barradas Correia Castro. Políticas de língua e movimentos nacionalistas: campos de interação histórica entre Tanzânia e Moçambique (1961-1969). 2018. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.