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Ausência e campo transcendental: o papel da fantasia na (des)realização da fenomenologia husserliana

Processo: 17/02334-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2017
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Marcus Sacrini Ayres Ferraz
Beneficiário:Thiago Pignata Carezzato
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia contemporânea   Fantasia   Neutralização   Fenomenologia (filosofia)   Imaginação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fantasia | fenomenologia | Husserl | Imaginação | neutralização | transcendental | Filosofia Contemporânea

Resumo

A pesquisa propõe analisar as relações entre imaginação e fenomenologia transcendental. Não se trata apenas de mostrar o importante papel metodológico que as imagens cumprem nas variações eidéticas efetuadas pelo fenomenólogo. Mais do que isso, visamos aqui estabelecer a teoria da imaginação husserliana, sobretudo sob a forma da fantasia livre, em uma posição privilegiada para compreender o devir transcendental da fenomenologia. Pretende-se evidenciar como as análises da imaginação, a partir de 1904, desmontam uma série de pressupostos da psicologia e do empirismo que ainda operavam subrepticiamente nas Investigações Lógicas e como isso coincide com as transformações e reformulações que Husserl realiza em sua filosofia. Não por acaso, a presentificação pura da fantasia e a redução transcendental são ambas definidas pela modificação de neutralidade, por onde se dá um ausentar-se do contexto empírico em que o Real-Ich vive e efetua sua posições de crença no ser efetivo. Contudo, se Husserl afirma que o parentesco próximo entre estas duas formas de consciência é patente, ele não é menos claro ao alertar quanto ao perigo de uma identificação completa. Identificá-las pura e simplesmente representaria a maior das traições ao projeto transcendental, cujas verdades universais não podem ser, de forma alguma, obras de uma consciência fantasiante. É então no duplo movimento de uma aproximação fecunda e de um distanciamento prudente que a presente pesquisa busca seu ritmo de investigação. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CAREZZATO, Thiago Pignata. Ausência e campo transcendental: o papel da fantasia na (des)realização da fenomenologia husserliana. 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.