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Nanoformulações de tiametoxam:estudos de liberação controlada, lixiviação em camada de solo e determinação de resíduos de pesticidas em folhas de laranjeira

Processo: 17/18099-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2017
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2018
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Marcia Regina Assalin
Beneficiário:Lucas Daniel Lavansdoski dos Santos
Instituição Sede: Embrapa Meio-Ambiente. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). Jaguariúna , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/23282-0 - Nanoformulações de tiametoxam: estudos de liberação controlada, lixiviação em camada de solo e determinação de resíduos de pesticidas em folhas de laranjeira, AP.R
Assunto(s):Tiametoxam   Liberação controlada de fármacos   Greening (doença de planta)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise de Pesticida | Greening | Liberação Controlada | Nanoformulação | tiametoxam | analise quimica/nanotecnologia

Resumo

O HLB é uma das mais importantes doenças dos citros da atualidade. A severidade da doença se dá principalmente pela rápida e eficiente disseminação das bactérias associadas ao HLB, pelo psilídeo Diaphorina citri (D. citri) e pela ausência de resistência genética em citros. O controle químico é a principal forma de controle dos psilídeos, existindo diferentes inseticidas registrados com esta finalidade. Tiametoxam (inseticida neonicotinoide) é um dos princípios ativos utilizados no controle do HLB. Apresenta elevada solubilidade em água, elevado potencial de lixiviação, além de ser rapidamente degradado por fotólise. Devido às grandes perdas ocorridas, sejam elas devido às técnicas de aplicação utilizadas, condições ambientais, lixiviamento e degradação por fotólise, concentrações abaixo da concentração efetiva para controle da doença são observadas e novas aplicações são requeridas. Estas repetidas e indiscriminadas aplicações resultam em uso do pesticida em quantidades superiores àquelas realmente necessárias ao controle da doença e implicam em uma série de problemas que vão desde o aumento do custo do tratamento, contaminação dos corpos aquáticos superficiais e subterrâneos, risco da ocorrência de resistência de populações de D. citri ao inseticida, além de riscos à saúde humana, invertebrados aquáticos e abelhas. Formulações de pesticidas nanoencapsulados permitem uma liberação controlada do ativo bem como proteção contra sua degradação prematura, possibilitando o uso do inseticida convencional de maneira mais sustentável. Desta forma, estudos da efetividade de formulações de pesticidas encapsulados é extremamente importante para viabilização de seu uso na agricultura. Neste projeto, o inseticida tiametoxam será encapsulado em partículas poliméricas preparadas a partir do polímero biodegradável poli-µcaprolactona (PCL) pela método de nanoprecipitação. Estas partículas serão caracterizadas quanto ao diâmetro médio e morfologia. Tanto a preparação quanto a caracterização serão realizados pelo grupo de pesquisa do professor Dr. Nelson Duran do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas. Para a determinação da eficiência de encapsulamento do inseticida nas nanopartículas poliméricas bem como a realização de estudos de liberação controlada será desenvolvido um método analítico para a quantificação do tiametoxam, por meio de cromatografia líquida acoplada a espectrômetro de massas (LC-MS/MS) na Central Analítica de Resíduos e Contaminantes, Embrapa Meio Ambiente.Métodos para a quantificação de tiametoxam em folhas de laranjeira, bem como a identificação de possíveis metabólitos serão desenvolvidos e validados também pela Central Analítica de Central Analítica de Resíduos e Contaminantes, por meio de cromatografia líquida acoplada ao espectrômetro de massas de alta resolução LC-ESI-QToF/MS, para viabilizar estudos de quantificação do inseticida em folhas de laranjeira após aplicação em plantas dentro de período de tempo específico. A aplicação da nanoformulação em plantas será realizada comparativamente a formulações convencionais no campo experimental da Embrapa Meio Ambiente.Estudos relacionados a toxicidade da nanoformulação serão realizados no Instituto de Química da Unicamp, frente ao microcrustáceo Artemia salina.

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