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Estudo da degradação de bisfenol a (BPA) utilizando fungos basidiomicetos

Processo: 16/23159-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Elizabete Campos de Lima
Beneficiário:Carlos Eduardo Rodrigues Gracio
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Fungos   Basidiomycota   Bisfenol A   Poluição da água   Poluentes da água   Remoção de contaminantes   Tratamento de água   Tratamento de águas residuárias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade estrogênica | Bfa | degradação | fungos | Hplc | biorremediação de efluentes

Resumo

A contaminação dos recursos hídricos é um dos principais e atuais problemas ambientais, e a concentração dos micropoluentes - substâncias que aparecem em concentrações em ordem de ¼gL-1 e ngL-1 - aumentou significativamente nos últimos anos. Entre as substâncias que podem ser classificadas como micropoluentes estão os compostos com atividade estrogênica tais como bisfenol A (BPA). Os disruptores endócrinos com atividade estrogênica são aqueles que mais preocupam os profissionais de saúde, pois são extremamente ativos biologicamente e têm uma introdução sólida no ambiente. A remoção de poluentes emergentes através de lagoas de estabilização - a tecnologia líder no tratamento de esgoto no Brasil - mostra variação na eficiência. Outros processos para a remoção de poluentes são osmose reversa, oxidação química, ozonólise. Os procedimentos são caros, e não se sabe ao certo os produtos destas reações. Esses processos requerem muitas modificações nas linhas de processamento existentes e, portanto, grande investimento financeiro, fato que leva à sua impossibilidade de instalação. A tecnologia SMR (sub-micron sized resin particles) não se mostra eficaz para o tratamento da vasta gama de compostos classificados como micropoluentes, esse sistema retira o contaminante emergente do efluente mas não o trata sendo necessário mais uma etapa de tratamento para a eliminação do mesmo. A oxidação de poluentes por enzimas derivadas de microrganismos é considerada uma tecnologia potencialmente eficaz para a remoção destas substâncias em águas residuais que eventualmente serão descarregadas no ambiente. Em nosso laboratório estamos estudando a degradação de compostos com ação estrogênica por fungos dos gêneros Trametes e Pleurotus. Neste trabalho, será avaliada a remoção de BPA pelo fungo Trametes versicolor, cuja atividade enzimática possui conhecido interesse tecnológico, aplicando 100uL de uma solução do composto a um sistema de tratamento e realizando-se as análises de degradação em um HPLC Agilent Infinity Series 1220, acoplado ao detector DAD. As atividades enzimáticas de Manganês Peroxidase e Lacase também serão estudadas. (AU)

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