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A pobreza como objeto da filosofia social: repensando os potenciais críticos da noção de alienação

Processo: 17/20421-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 18 de dezembro de 2017
Data de Término da vigência: 17 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Hélio Alexandre da Silva
Beneficiário:Hélio Alexandre da Silva
Pesquisador Anfitrião: Michael Lowy
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França  
Assunto(s):Filosofia social   Pobreza   Alienação   Sofrimento   Marxismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alienação | Filosofia Social | karl marx | pobreza | sofrimento social | Filosofia social

Resumo

O fenômeno da pobreza nunca foi objeto de grande estima para a filosofia e não seria exagero afirmar que ele tem sido sistematicamente ignorado pelos grandes sistemas de pensamento filosófico. Certamente o mesmo não se pode afirmar quando as atenções estão voltadas para os trabalhos das assim chamadas ciências humanas. Nesse sentido, o que esse projeto de pesquisa pretende é dar alguns passos na direção de empreender uma investigação capaz de pensar filosoficamente a pobreza. Para tanto, ela será tomada como negação, em algum nível, do acesso àquilo que foi socialmente produzido desde que a universalização do uso do que foi produzido socialmente não inviabilize ou enfraqueça o convívio social, mas contribua para a realização de si. Em outros termos, a pobreza será considerada como um sofrimento social que, por sua vez, pode ser entendido como a dimensão social das expectativas individuais frustradas que conduz, entre outras coisas, à invisibilização política dos problemas ligados à realidade da própria pobreza. Em seguida, tendo pensado a pobreza como um sofrimento social marcado pela falta de acesso ao que foi socialmente produzido, apresenta-se uma distinção entre duas dimensões que emergem dessa consideração, a saber, uma dimensão apologética (que experiência a pobreza como fracasso individual) e uma dimensão crítica (que experiência a pobreza a partir da sua relação com a forma social capitalista). Finalmente, esse amplo quadro teórico converge para um trajeto que vislumbra um objetivo específico, qual seja, investigar como a noção de alienação, pensada a partir dos Manuscritos de 44 de Marx, particularmente a partir do Caderno I, pode oferecer subsídios para a construção de uma noção crítica de pobreza. (AU)

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