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O corpo do dançarino: etnografia entre aprendizes de dança da escola de dança da FUNCEB

Processo: 17/16574-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 15 de janeiro de 2018
Data de Término da vigência: 14 de julho de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Luiz Henrique de Toledo
Beneficiário:Yasmine Ávila Ramos
Supervisor: Georgiana Sarah Gore
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Clermont Auvergne (UCA), França  
Vinculado à bolsa:16/13625-7 - O corpo do bailarino: etnografia entre aprendizes de dança da Escola de Dança da FUNCEB, BP.MS
Assunto(s):Dança   Ensino profissional e técnico   Escola profissionalizante   Corpo (educação física)   Dançarinos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antropologia da dança | Antropologia do corpo | Corporalidade | dança | Escola de Dança da FUNCEB | Técnicas Corporais | Antropologia da Dança

Resumo

O objetivo principal desta pesquisa a qual está associada a bolsa BEPE é o estudo da relação entre a formação técnica em dança e a construção da pessoa. Desta forma, a investigação se centra sobre o corpo do dançarino, suporte que lhe permite o acesso à profissionalização e que se transforma graças ao aprendizado das técnicas corporais que sustentam a dança. O trabalho de campo acontece na cidade de Salvador-BA, em uma escola pública de dança cuja maioria dos alunos são negros, muitos deles vindos das periferias da cidade. Localizada no centro histórico da cidade - Pelourinho, a escola é uma referência na região norte/nordeste no ensino de dança, tendo sido a primeira do gênero na região. Esta escola foi escolhida porque ela permite analisar a experiência corporal daqueles que se iniciam no processo de profissionalização em dança, graças à sua orientação fortemente técnica e sua formação ampla, abarcando cinco domínios diferentes da dança (balé, dança moderna, dança contemporânea, danças afro-brasileiras e danças populares). O horizonte etnográfico da pesquisa é a compreensão da experiência corporal destes jovens dançarinos, trabalhando com o argumento de que a escola é um espaço de difusão de um conhecimento técnico específico, mas também um espaço de construção corporal da pessoa. A metodologia de pesquisa está baseada em três apoios diferentes, sendo que um deles é a observação das aulas, de forma a poder fazer uma análise do movimento, atenta sobretudo à forma como estes corpos com formações corporais e identitárias diversas se adaptam às técnicas de dança propostas na escola. Complementando a metodologia, também participei durante todo o semestre da maioria dos cursos oferecidos, de forma a utilizar meu corpo na pesquisa e assim compreender melhor as dinâmicas corporais necessárias à formação de um dançarino, bem como ajudar a minha inserção em campo. Finalmente, prevê-se ainda entrevistas com os alunos, de forma a melhor compreender as dinâmicas pessoais que normalmente não se tornam visíveis nas aulas: as trajetórias em dança, as experiências corporais e as considerações sobre as dinâmicas presentes no percurso de profissionalização em dança. (AU)

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