Bolsa 17/23397-4 - Biomineralização, Dolomito - BV FAPESP
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Investigação evolutiva da biomineralização de Dolomita por bactérias formadoras de EPS da Lagoa Vermelha no Rio de Janeiro, Brasil

Processo: 17/23397-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de março de 2018
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Douglas Galante
Beneficiário:Bianca de Freitas Brenha
Supervisor: Mónica Sánchez-Román
Instituição Sede: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University Amsterdam (VU), Holanda  
Vinculado à bolsa:17/02453-3 - Investigação evolutiva da biomineralização de dolomita por bactérias secretoras de EPS em ambientes simulados, BP.IC
Assunto(s):Biomineralização   Dolomito   Bactérias   Microbiologia   Proteínas de matriz extracelulares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bacteria | Bioassinaturas | biomineralização | dolomita | Eps | Lagoa Vermelha | Geomicrobiologia

Resumo

A precipitação de dolomita nos ambientes sedimentares modernos da Terra ocorre, em sua maioria, mediada por microorganismos. A forma como as bactérias são capazes de facilitar ou induzir a precipitação mineral ainda não foi completamente compreendida. No entanto, sabe-se que extracellular polymeric substances (EPS) secretadas por bactérias facilitam a nucleação e a precipitação mineral criando um ambiente físico-químico ideal para a formação de minerais, neste caso, de dolomita. A secreção de EPS é generalizada entre os microorganismos e pode desempenhar vários papéis diferentes, incluindo um mecanismo comum para proteger os extremófilos de condições adversas. No presente projeto, a capacidade bacteriana de bioprecipitação da dolomita, utilizando isolados bacterianos secretores de EPS de uma lagoa hipersalina, será investigada pela combinação de técnicas analíticas microbiológicas, microscópicas e geoquímicas. Os isolados serão avaliados quanto à sua capacidade de produzir bioprecipitados, especialmente dolomita, a serem estudados por técnicas analíticas como difração de raios X (XRD) e microscopia eletrônica de varredura (SEM). Este estudo de pesquisa será realizado na Vrije Universiteit Amsterdam (VUA) na Holanda, e diariamente supervisionado pela professora Mónica Sánchez-Román. Posteriormente, os dados obtidos na VUA serão analisados no CNPEM no Brasil, onde usarão técnicas analíticas como espectrometria micro-Raman, fluorescência de raios X (XRF) e difração de raios X (XRD) no LNLS. No Brasil, os isolados serão submetidos a diferentes simulações ambientais, radiação UV ambiental variável e salinidade, de modo que as amostras resultantes serão analisadas para avaliar a sobrevivência das colônias de acordo com os diferentes parâmetros de radiação contando unidades formadoras de colônias (CFU). Desta forma, será possível verificar se as bactérias capazes de precipitar biominerais, como a dolomita, são mais tolerantes a condições de ambientes extremos, como a radiação ultravioleta, em relação aos outros que vivem no mesmo ambiente da Lagoa Vermelha. Este estudo representará um passo importante para a compreensão do fenômeno de biomineralização ocorrendo em ambientes extremos desde uma perspectiva geomicrobiológica e biogeoquímica. (AU)

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