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A UNESCO e as políticas culturais no Brasil: pensamento social, desenvolvimento e colonialismo (1966-1988)

Processo: 17/23638-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Lilia Katri Moritz Schwarcz
Beneficiário:Caio Gonçalves Dias
Supervisor: Cristiana Lage David Bastos
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade de Lisboa, Portugal  
Vinculado à bolsa:14/13635-7 - Da cultura que se planeja: a UNESCO, as políticas culturais e o pensamento social brasileiro (1966-1988), BP.PD
Assunto(s):Política cultural   Pensamento social   Colonialismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia Crítica | Colonialismo | Pensamento Social | políticas culturais | Políticas Culturais

Resumo

O presente plano de trabalho tem por objetivo aprofundar os aspectos interpretativos em torno do uso de uma ideia de cultura de inspiração antropológica pela Unesco entre 1966 e 1988. Para isso, será necessário analisar de modo mais sistemático quais foram as condições de possibilidade para que essa categoria heurística fosse transferida para um cenário de planejamento de ações. Inicialmente, serão estudados os empreendimentos anteriores que aproximavam a Antropologia da administração pública - afirmando, portanto, que a atuação da Unesco possui feições estatais. Por outro lado, é preciso levar em conta que tanto no contexto de criação da Unesco como naquele que concerne este trabalho de modo mais direto, há uma dimensão geopolítica que baliza a atuação da organização: a gestão colonial e seus desdobramentos. Aqui, gostaríamos de estudar uma possível continuidade ideológica entre as empreitadas coloniais do século XVIII - onde a ideia de cultura é construída nos moldes sobre os quais a Antropologia se efetivou enquanto disciplina no século XIX - e aquelas ocorridas no século XX. Pretendemos mostrar, assim, que a justificativa iluminista para o colonialismo permanece válida, com um deslizamento do progresso como modelo - calcado na ideia de civilização - para aquele do desenvolvimento - ancorado, agora, numa noção de cultura. A partir dos interesses descritos, será constituída uma proposta analítica que procura correntes de tradições culturais mais amplas, capazes de explicar e ao mesmo tempo colocar em perspectiva um processo social específico: a relação entre Brasil e Unesco na efetivação de certo modelo de política cultural - tomando, porém, a questão colonial como parâmetro comparativo, seja como aspecto do pensamento social brasileiro, seja como questão com implicações geopolíticas para gestão pública multilateral ao longo do século XX. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)