Busca avançada
Ano de início
Entree

A Metafísica da imaginação em Espinosa: da crítica ao não-ser à teoria das idéias de imaginação

Processo: 17/21722-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2018
Data de Término da vigência: 28 de agosto de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Metafísica
Pesquisador responsável:Marilena de Souza Chauí
Beneficiário:Nastassja Saramago de Araujo Pugliese
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Imaginação   Filósofos   Século XVII
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Espinosa | Imaginação | metafísica | Século XVII

Resumo

A imaginação em Espinosa é tanto um gênero de conhecimento como a causa das idéias falsas e das idéias de ficção. Esta dupla capacidade que a imaginação tem de conhecer e de forjar faz dela uma atividade epistemologicamente problemática na medida em que imaginar não implica necessariamente em conhecer e nem tampouco em fantasiar. Se, por um lado, a imaginação não oferece ela mesma os critérios para a distinção entre a idéia verdadeira e a idéia falsa, entre a idéia adequada e a idéia inadequada, por outro lado, a atividade imaginativa contém em si mesma as causas que explicam suas funções aparentemente antitéticas. A proposta do presente projeto é, portanto, investigar a constituição ou a natureza da atividade imaginativa, distinguindo entre os diferentes tipos de idéias de imaginação a fim de caracterizar suas funções no conhecimento. Para tanto, a pesquisa se realizará através de dois eixos: (1) a análise da progressão das teses sobre a imaginação nos escritos primeiros e nos escritos de maturidade de Espinosa, apontando suas diferenças e semelhanças, (2) a análise do engajamento crítico de Espinosa com as teses metafísicas de seus predecessores e as disputas da época. No primeiro momento da pesquisa iremos reconstruir as teses sobre a imaginação no Breve Tratado, nos Pensamentos Metafísicos, no Tratado da Emenda e compará-las com a teoria da imaginação da Ética e do Tratado Teológico-Político. No segundo momento, iremos contextualizar o problema das entidades de imaginação nas disputas metafísicas da escolástica tardia de Suárez, no cartesianismo de Heereboord e nas querelas matemáticas do século XVII. Nossa pesquisa resultará em um comentário detalhado, e contextualizado historicamente, da teoria da imaginação em Espinosa. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
PUGLIESE, NASTASSJA. Monism and individuation in Anne Conway as a critique of Spinoza. BRITISH JOURNAL FOR THE HISTORY OF PHILOSOPHY, v. 27, n. 4, SI, p. 771-785, . (17/21722-5)
PUGLIESE, NASTASSJA. The Reception of Classical Latin Literature in Early Modern Philosophy: the case of Ovid and Spinoza. ARCHAI-REVISTA DE ESTUDOS SOBRE AS ORIGENS DO PENSAMENTO OCIDENTAL, v. 25, . (17/21722-5)
PUGLIESE, NASTASSJA. Monism and individuation in Anne Conway as a critique of Spinoza. BRITISH JOURNAL FOR THE HISTORY OF PHILOSOPHY, v. 27, n. 4, p. 15-pg., . (17/21722-5)