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Indivíduos com alto risco para desenvolvimento de injúria renal aguda em contextos clínicos relevantes: estudo prospectivo sobre aspectos epidemiológicos, diagnósticos e prognósticos

Processo: 18/12650-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de agosto de 2018
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Emmanuel de Almeida Burdmann
Beneficiário:Michelle Luize da Silva Nunes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/19286-4 - Indivíduos com alto risco para desenvolvimento de injúria renal aguda em contextos clínicos relevantes: estudo prospectivo sobre aspectos epidemiológicos, diagnósticos e prognósticos, AP.TEM
Assunto(s):Nefrologia   Nefropatias   Lesão renal aguda   Neoplasias   Quimioterapia   Nefrotoxicidade   Taxa de filtração glomerular   Biomarcadores
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | doença renal | quimioterapia | Nefrologia

Resumo

O número de pacientes vivendo com câncer tem aumentado nos últimos anos em todo mundo. Até 70% dos pacientes com câncer recebem algum tipo de quimioterapia ao longo do seu tratamento e muitas dessas drogas apresentam potencial nefrotóxico. Os pacientes com câncer constituem população de risco para nefrotoxicidade aguda devido à idade avançada, presença de múltiplas comorbidades, e diversos estudos demonstraram a ocorrência de injúria renal aguda secundária a quimioterápicos através de múltiplas vias fisiopatológicas como toxicidade tubular direta (platinas, antracíclicos), microangiopatia trombótica (gemcitabina, inibidores do VEGF), e lesão por cristais (metotrexate). No entanto, poucos estudos analisaram prospectivamente a ocorrência de nefrotoxicidade crônica. Nestes estudos o método de avaliação da função renal usualmente utilizado foi o ritmo de filtração glomerular (RFG) estimado por equações baseadas na medida da creatinina sérica (SCr). Tal fato é de grande relevância clínica, já que estudos recentes demonstraram que a presença de doença renal crônica reduz a sobrevida e piora a resposta ao tratamento dos pacientes com câncer. Novos marcadores do RFG foram desenvolvidos nos últimos anos, visando corrigir as limitações da SCr, tais como interferência da massa muscular, ingestão proteica, idade, e gênero. O objetivo desse projeto é avaliar os efeitos da quimioterapia nos novos biomarcadores de filtração glomerular cistatina C, beta-2-microglobulina e beta-traço-proteína. Será realizado estudo de coorte prospectivo, com amostra de 500 pacientes com programação de iniciar quimioterapia não hormonal para tratamento de tumor maligno sólido ou hematológico no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Os pacientes realizarão coleta de sangue e urina para análise dos marcadores antes, durante e após o término da quimioterapia. Serão excluídos pacientes com idade inferior a 18 anos, pacientes sem diagnóstico confirmado de câncer, em programa regular de diálise, mulheres gestantes ou em lactação, pacientes que tenham recebido quimioterapia nos últimos 90 dias, pacientes que recebam quimioterapia exclusivamente hormonal, pacientes com internação hospitalar nos últimos 15 dias.

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