Entre a antiguidade e a modernidade: a recepção da Antígona de Sófocles no teatro espanhol do período da ditadura franquista

• Processo: 18/12480-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2018
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2020
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Clássicas
• Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
• Pesquisador responsável: Lucia Sano
• Beneficiário: Nayra Mikie Dias Kikuchi
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Recepção
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antígona | José María Pemán | María Zambrano | Recepção | Sófocles | tragédia grega | Literatura Grega e Hispânica

Resumo

Este projeto tem por objetivo o estudo da recepção da tragédia sofocleana Antígona em duas peças do teatro espanhol que datam do período da Ditadura Franquista (1939-1975): Antígona: adaptación muy libre de la tragedia de Sófocles (1945), de José María Pemán, e La tumba de Antígona (1967), de María Zambrano. A tragédia sofocleana, ambientada num cenário de pós-guerra civil, tem por cerne a desobediência de Antígona ao édito de Creonte, seu tio e rei, que proíbe o enterro dos inimigos de Tebas, entre os quais se incluía o irmão da protagonista, Polinices, bem como as ações dessa heroína trágica ao padecer das consequências de sua rebeldia. Assim, pretende-se analisar os pontos de contatos entre o texto de Sófocles e as duas produções modernas a partir dos contornos da guerra civil enquanto construção formal e representação alegórica, levando-se em conta como a composição sofocleana da disputa por Tebas permaneceu e transfigurou-se no decurso de sua recepção.