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Quebra de produtividade (Yield Gap) da cultura do eucalipto no Brasil: causas, magnitudes e possíveis soluções a curto prazo

Processo: 19/06887-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2019
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2020
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Agrometeorologia
Pesquisador responsável:Paulo Cesar Sentelhas
Beneficiário:Luana Macedo
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Produção vegetal   Eucalipto   Produtividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Produtividade atingível | produtividade potencial | Produtividade Real | Quebra de Produtividade | Quebra de produtividade

Resumo

Dentre as espécies florestais, o gênero Eucalyptus é o mais plantado no mundo. O Brasil, com aproximadamente 5,7 milhões de hectares de área plantada com eucalipto, possui destaque no setor florestal, liderando o ranking mundial de produtividade em volume por unidade de área e ano. Dessa maneira, é importante um melhor conhecimento e quantificação dos fatores que condicionam o crescimento e a produtividade das florestas. Sendo assim, o objetivo deste projeto é identificar as causas e a magnitude das perdas de produtividade (Yield Gap) em diferentes regiões produtoras do Brasil, assim como daquelas para as quais a cultura vem se expandindo. A produtividade florestal é normalmente estimada por meio de modelos de simulação, os quais são um conjunto de algoritmos que descrevem os processos que regem o balanço de carbono e a partição deste entre os diferentes órgãos das plantas, devendo esses serem devidamente calibrados e validados. Dentre os modelos disponíveis para a cultura do eucalipto, o Modelo da Zona Agroecológica (MZA-FAO), classificado como modelo fisiológico-matemático e recentemente adaptado para a cultura do eucalipto, estima a produtividade potencial (PP), condicionada pelo genótipo, radiação solar, fotoperíodo e temperatura do ar, e a produtividade atingível (PA), a qual representa a PP penalizada pelo déficit hídrico ao longo do ciclo. A diferença entre a PP e a PA indica a perda de produtividade devido ao déficit hídrico, enquanto que a diferença entre a PA e a produtividade real (PR) indica a quebra de produtividade devido às falhas de manejo silvicultural. Sendo assim, o modelo MZA-FAO será aplicado para diferentes regiões brasileiras e seus resultados comparados às produtividades obtidas a campo de modo a indicar as principais causas (déficit hídrico ou déficit de manejo) e as magnitudes das quebras de produtividade dessa importante cultura para o Brasil. Levantamentos in loco irão ajudar a identificar as ações de manejo que podem ser as responsáveis pelas quebras relativas a este aspecto.

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