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SmartTrato: plataforma de visão computacional e inteligência artificial para a melhoria do manejo alimentar baseado no comportamento animal

Processo: 19/11676-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de julho de 2019
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Alan Caio Rodrigues Marques
Beneficiário:Felipe Bizzo da Silva
CNAE: Criação de bovinos
Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente
Vinculado ao auxílio:18/14609-0 - SmartTrato: plataforma de visão computacional e inteligência artificial para a melhoria do manejo alimentar baseado no comportamento animal, AP.PIPE
Assunto(s):Aprendizado computacional   Aprendizagem profunda   Automação   Visão computacional   Inteligência artificial   Produção animal   Dieta animal   Nutrição animal   Hábito alimentar animal   Comportamento animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Automação | Deep Learning | machine learning | Máquinas Autônomas | Nutrição | Produção Animal | Soluções com sistemas inteligentes para nutrição de bovinos

Resumo

Mais de 2/3 do custo de produção de sistemas intensivos de bovinos é representado pela dieta. Portanto, o sucesso econômico destas operações está associado ao manejo alimentar. Atualmente o ajuste da oferta de alimento depende da avaliação de pessoal treinado, atribuindo notas subjetivas de leitura de escore de alimento no cocho, com avaliações realizadas 1 ou 2 vezes ao dia. Tendências de eventos climáticos também não são usados para ajustar a oferta da dieta. Utilizar modelos preditivos, minimizar os erros humanos e melhorar o manejo alimentar podem ajudar o país a: reduzir as sobras e perdas de dieta, que podem chegar a mais de R$ 500 milhões/ano e melhorar a eficiência de conversão de alimento em carne. Este projeto, nomeado SmartTrato, tem o objetivo de: 1) desenvolver algoritmos que eliminem a subjetividade do manejo alimentar; 2) compreender como as máquinas poderão ser automatizadas e 3) minimizar erros humanos, reduzir perdas e melhorar a eficiência alimentar, aumentando a lucratividade na fazenda. Com o SmartTrato será realizado a caracterização do confinamento, coleta de dados climáticos e o monitoramento da dieta no cocho, perdas e comportamento animal. A hipótese deste estudo é que a eficiência alimentar ajustada para perdas e a lucratividade são melhores significativamente para o Método SmartTrato (MS) comparado ao Método Tradicional (MT). Nesta Fase 1 do PIPE os algoritmos serão desenvolvidos e treinados; somente na Fase 2 os métodos serão comparados. Para isso serão montados dois sistemas de monitoramento por câmeras (nomeados TratoCam): I) acoplado ao vagão misturador (MSV) que passa ao lado das linhas de cocho e II) estático (MSE), posicionado sobre a linha de cocho. Ambos irão monitorar a dieta no cocho, as perdas e o estado animal. Amostragem dos ingredientes, dieta e sobras, bem como informações das pesagens para calibração dos algoritmos, serão realizados ao longo do projeto. Uma estação meteorológica local será utilizada para monitorar os eventos climáticos, conciliados com dados climáticos exógenos para ajustes dos algoritmos preditivos. Os animais serão monitorados simultaneamente pelo SmartTrato e individualmente pela plataforma BeefTrader (FAPESP 2015/07855-7) e LPT (2018/01184-1), totalizando 1.000 animais, enriquecendo a base de dados com informações 3do indivíduo e não apenas da baia. Os principais produtos deste projeto são: I) desenvolver um sistema de câmeras para monitorar o comportamento ingestivo animal de forma estática e acoplada a vagões misturadores; II) gerar uma base de dados que associe informações do animal, imagens do estado animal e do cocho, o consumo, perdas e os dados climáticos de forma estruturada; III) desenvolver modelos de classificação baseados em redes convolucionais profundas para classificar as imagens do estado animal e o escore do cocho; IV) desenvolver um algoritmo de previsão de consumo animal, considerando o estado animal, dados de dieta, consumo, perdas e eventos climáticos; V) levantar requisitos, criando conhecimento na forma de relatório para a automação de vagões misturadores, incluindo a abordagem de Internet das Coisas (IoT); e VI) apresentar artigo em congresso internacional.

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