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Migração transnacional e fazer-cidade: conflitos, contrapoder e processos multiescalares em São Paulo

Processo: 19/13403-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2019
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Urbana
Pesquisador responsável:Vera da Silva Telles
Beneficiário:Tiago Rangel Côrtes
Supervisor: Ayse Caglar
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Vienna, Áustria  
Vinculado à bolsa:18/05234-3 - A cidade e as migrações transnacionais: uma cartografia sociopolítica dos migrantes em São Paulo no século XXI, BP.DR
Assunto(s):Migração   Espaço urbano   Conflitos   Cidades   São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cosmopolitismo diaspórico | Fazer-cidade | Migração Transnacional | Processos multiescalares | sociologia das migrações | Sociologia Urbana | Sociologia das migrações

Resumo

Trata-se de pesquisa sobre as migrações transnacionais, enfocando a cidade e a produção de espaços urbanos. Assumindo como principal procedimento de pesquisa a reconstrução das trajetórias de vida de diferentes grupos de migrantes transnacionais que chegaram à Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) na última década, pretende-se, em termos gerais, entender a relação dessas pessoas com o espaço urbano, destacando-se as redes de sociabilidade e relacionamento construídas na cidade. É importante investigar as diferentes possibilidades de movimento e acesso aos recursos da cidade, bem como as tensões, conflitos ou acomodações com órgãos estatais ou paraestatais envolvidos em questões migratórias. Em foca está a análise da presença desses migrantes no município, no caso de São Paulo (capital e região metropolitana), e como afeta a dinâmica urbana em modalidades variadas, ao mesmo tempo em que essa presença implica na construção de um campo político multiforme, como um campo de ação, intervenção, conflitos e também acomodação, alianças e convergências (pontuais ou não) com outros habitantes da cidade. Ressaltamos a importância da escala da cidade para pensar sobre os modos de alocação dos migrantes, contornando uma abordagem que recaia sobre o nacionalismo metodológico. Significa também lidar com a variação situada de escalas inscritas nos modos de circulação e instalação desses migrantes; uma variação de escalas que também faz parte dos atritos, conflitos, demandas e reivindicações que moldam a paisagem política desses espaços e localidades transnacionais que formaram a cidade, ou seja, é considerar os migrantes transnacionais como fazedores de cidade (city-makers). (AU)

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