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Há hibridização entre as populações simpátricas dos cactos Pilosocereus brasiliensis e p. arrabidae no litoral norte do Rio de Janeiro?

Processo: 19/10050-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Vegetal
Pesquisador responsável:Evandro Marsola de Moraes
Beneficiário:Flávia Leite Monteiro
Instituição Sede: Centro de Ciências Humanas e Biológicas (CCHB). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Genética molecular   Botânica (classificação)   Pilosocereus   Hibridização genética   Características da população   Repetições de microssatélites   Variação genética   Análise morfológica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:DNA microssatélite | estrutura populacional | Hibridização | Variação genética | Genética Molecular

Resumo

A hibridização é um fenômeno relativamente comum e bastante importante na evolução das plantas. Embora seja bastante documentado ou inferido em táxons da família Cactacea, a maioria dos estudos utilizaram apenas a morfologia das espécies para comprovar ou investigar a extensão da hibridização. Por exemplo, Pilosocereus arrabidae e P. brasiliensis ocorrem em simpatria no litoral norte do Rio de Janeiro, onde são comumente confundidas e suspeitas de intercruzarem devido a variação morfológica confusa nessas populações. Essas espécies habitam as regiões mais secas da Mata Atlântica, restingas e inselbergs, e se distribuem ao longo da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O presente trabalho tem como objetivo testar a hipótese de hibridização entre essas duas espécies utilizando dados de dez marcadores microssatélites. A hipótese de hibridização será testada a partir dos dados genotípicos utilizando métodos de agrupamento Bayesiano. No caso da hipótese de hibridização ser verdadeira, espera-se que sejam inferidos dois grupos genéticos com mistura na área de simpatria, cada um reunindo indivíduos com o coeficiente de ancestralidade indicando mistura. Caso não haja hibridização, espera-se encontrar dois grupos genéticos, cada um com pouca ou nenhuma mistura. O conhecimento sobre fluxo gênico entre essas espécies é uma informação fundamental para a taxonomia, para o entendimento das relações entre espécies, e também para a conservação de um grupo altamente ameaçado.

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