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A Ara Pacis Augustae na Itália fascista: análise sobre a instrumentalização do monumento a partir dos cinejornais do Istituto Luce (1937-1938)

Processo: 20/06052-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Glaydson José da Silva
Beneficiário:Augusto Antônio de Assis
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):História medieval   Cinejornal   Competência discursiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ara Pacis Augustae | Bimilenário do nascimento de Augusto | Cinejornal | Culto della romanità | Instituo Luce | Ventennio fascista | Usos do Passado

Resumo

O trabalho aqui apresentado pretende analisar a instrumentalização do monumento Ara Pacis Augustae por Mussolini, nos anos de 1937 e 1938, a partir do Cinegiornale Luce, importante veículo de informações oficiais, em formato audiovisual, do governo para com a população. A pesquisa objetiva situar a reagrupação e o restauro dos fragmentos do altar, adjunto a sua reinauguração, em 23 de setembro de 1938, realizada pelo próprio Mussolini em decorrência do término das comemorações do Bimilenário do nascimento de Augusto; todos estes momentos aparecem bem marcados em quatro edições do Cinegiornale Luce B (1931-1940). Considera-se, aqui, que a figura da Ara Pacis é detentora de grande importância dentro do Culto della romanità no Ventennio fascista, em especial depois da proclamação do império, no contexto de equivalência do Duce com o Primo Imperatore. Sua instrumentalidade central, em diálogo com todos os componentes da Piazza Augusto Imperatore, é atrelada à noção de Pax romana e seu paralelo fascista: a "Pax Mussoliniana". Uma das formas de divulgação em massa destes ideais, atrelados à política do imaginário, foi por meio dos cinejornais produzidos pelo Instituto Luce; tal empresa, pode, portanto, ser compreendida como parte de um mecanismo construtor de identidades. Deste modo, a relevância central de nossa proposta consiste na decodificação crítica da estética discursiva fascista nas fontes em questão.(AU)

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