"Nós vamos deixar vocês viverem para que morram de tristeza": estupro como arma de guerra no genocídio de Ruanda em 1994

• Processo: 20/04789-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2020
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2021
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História
• Pesquisador responsável: Maria Cristina Cortez Wissenbach
• Beneficiário: Mariana Rodrigues de Vita
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): História social História da África Ruanda Estupro Delitos sexuais Genocídio
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estupro como arma de guerra | História da África | História da violência contra mulheres | Onu | Ruanda | História Social

Resumo

O objetivo desta Iniciação Científica é realizar uma investigação acerca do estupro como arma de guerra a partir do estudo de caso do genocídio em Ruanda (1994). A partir da documentação produzida em 1994, no âmbito do julgamento de Ruanda no Tribunal Penal Internacional que, juntamente ao Tribunal Penal Internacional da Iugoslávia, foi decisivo na transformação do estupro sistêmico e estratégico em contextos bélicos em um crime de guerra e também crime contra a humanidade. Nossa proposta investigativa é realizar um exercício analítico através de um conjunto de documentos produzidos pela ONU com o objetivo de revisar criticamente a temática e seu contexto histórico, tendo em vista um futuro projeto de mestrado no qual será possível aprofundar e ampliar a pesquisa a partir desta radiografia inicial. Além das referidas fontes, faz-se necessário considerar a atuação de grupos internacionais feministas no processo de combate à violência sexual na guerra, além do papel de cobertura da mídia internacional.