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As financeiras e os novos nexos dos circuitos da economia urbana: técnicas do crédito e endividamento da população pobre no Brasil

Processo: 20/06723-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Fabio Betioli Contel
Beneficiário:Juliana Santos de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/15180-3 - O papel dos estabelecimentos financeiros de crédito na divisão do trabalho financeiro na Espanha: o crédito para consumo e o endividamento das famílias no contexto atual., BE.EP.DR
Assunto(s):Geografia econômica   Economia urbana   Crédito   Consumo   Dívida   Instituições financeiras   População de baixa renda   Século XXI   São Paulo (SP)   Porto Alegre (RS)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:circuitos da economia urbana | Consumo | crédito | Endividamento | financeiras | Geografia econômica

Resumo

Neste projeto propomos investigar as lógicas e o papel das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI's) - as chamadas financeiras - no processo de difusão do crédito no território brasileiro, assim como sua penetração no cotidiano da população pobre no século XXI. O estudo se apoiará também nos conceitos de tecnosfera e a psicosfera, que estão na base desta difusão, e tendem a retroalimentar os mecanismos de endividamento (com base nos consumos que a psicosfera exige einduz), ao consolidar uma nova topologia e ofertar produtos financeiros diversificados, sobretudo para os estratos sociais de baixa renda. Nossa hipótese, portanto, é de que as financeiras exercem um papel fundamental na difusão de crédito junto à população pobre, sendo que sua banalização, na dialética da expansão de um consumo moderno, contribuí ao aprofundamento das formas de endividamento no circuito inferior da economia urbana. O recorte espacial da pesquisa terá duas escalas principais de análise: 1. a escala do território brasileiro, que permitirá considerar a topologia das financeiras - desde suas sedes, passando pelas agências/pontos de venda até o uso de aplicativos em smartphones - e sua posição relativa na divisão do trabalho no sistema financeiro; e 2. a escala local, ao investigar o papel destas instituições no oferecimento de crédito para indivíduos e famílias de baixa renda, assim como a agentes econômicos do circuito inferior da economia urbana. Nesta escala local, daremos destaque à análise das cidades de São Paulo e Porto Alegre, capitais que a pesquisa documental prévia identificou como aquelas que possuem um maior número de "financeiras" (SCFI's) em ação. (AU)

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