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Microdinâmicas de ecossistemas empreendedores da perspectiva de empreendedores acadêmicos

Processo: 20/12704-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Empresas
Pesquisador responsável:Sergio Robles Reis de Queiroz
Beneficiário:Matheus Leite de Campos
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/04300-5 - Inovação em sistemas: estratégia organizacional e governança de políticas de pesquisa e inovação, AP.SPEC
Assunto(s):Ecossistemas   Empreendedorismo   Identidade profissional   Pesquisadores   Universidades   Formulação de políticas   Educação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecossistema Empreendedor | Empreendedorismo | empreendedorismo acadêmico | identidade central | Identidade profissional | transição identitária | Ecossistemas empreendedores

Resumo

Um indivíduo geralmente apresenta uma identidade única, mais ou menos definida, que é central à sua pessoa. Em determinadas situações, a identidade central de uma pessoa pode ser deslocada, dando espaço para uma nova tomar o seu lugar. Esse estado de migração entre uma identidade central e uma nova identidade é referenciado pelo conceito de transição identitária. A investigação proposta neste projeto centra-se na transição identitária empreendedora de pesquisadores universitários. Em outras palavras, a mudança de uma carreira acadêmica para o empreendedorismo. Em ecossistemas empresariais estabelecidos (com ênfase especial sobre ecossistemas intensivos em conhecimento), os pesquisadores podem desenvolver tecnologias e Propriedade Intelectual (PI) a partir de suas descobertas científicas e comercializá-las na forma de produtos ou serviços para agentes da indústria. Em alguns casos, acadêmicos abandonam suas carreiras acadêmicas para se dedicar a um empreendimento comercial próprio. Por outro lado, há quem se sinta desencorajado a fazê-lo e a utilizar a própria tecnologia ou PI como mecanismo de alavancagem para sua carreira de pesquisa. Seja qual for o caso, a escolha pela migração (ou não) para a carreira empreendedora recai na discussão sobre transição identitária. No entanto, os valores defendidos pelos empreendedores, como competitividade e aquisição de propriedade, por vezes conflitam com os valores acadêmicos de produção e difusão de conhecimento. Portanto, a transição entre identidades profissionais para pesquisadores pode ser um processo complexo e não trivial. Essa complexidade inerente ao assunto requer maior investigação visando compreender os antecedentes da transição identitária e como esse fenômeno impacta na geração de novos empreendimentos. Ainda mais, esta é uma questão que está no cerne dos ecossistemas empreendedores intensivos em conhecimento, afetando a dinâmica da transferência de tecnologia e os fluxos da academia para os mercados, bem como o início de uma cultura empreendedora na região. Esta pesquisa visa gerar implicações tanto para gestores de nível universitário quanto para formuladores de políticas. (AU)

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