Busca avançada
Ano de início
Entree

Controle biológico do cascudinho da granja, Alphitobius diaperinus (Coleoptera: Tenebrionidae) com base em um bioinseticida fúngico

Processo: 20/12951-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2020
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Tatiana Magalhães
Beneficiário:Guilherme Mauro Aranha
CNAE: Criação de aves
Atividades de apoio à pecuária
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Vinculado ao auxílio:19/16636-8 - Controle biológico do cascudinho da granja, Alphitobius diaperinus (Coleoptera: Tenebrionidae) com base em um bioinseticida fúngico, AP.PIPE
Assunto(s):Avicultura   Controle de pragas   Controle biológico   Inseticidas biológicos   Manejo de pragas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alphitobius diaperinus | Avicultura | cascudinho da granja | Controle Biológico | Controle de Pragas | Fungo Entomopatogênico | Controle Biológico de pragas

Resumo

O cascudinho das granjas (Alphitobius diaperinus, Coleoptera: Tenebrionidae) é uma das principais pragas que acomete a avicultura intensiva em todo o mundo. Dentre os danos causados, destacam-se a perda de peso das aves, transmissão de vírus, fungos e bactérias causadores de doenças, e destruição da infraestrutura das granjas. Os meios de controle atualmente empregados para essa praga se baseiam em inseticidas químicos, os quais têm agravado problemas de resistência desta praga. Este controle, além de ineficiente contra a praga, é altamente tóxico ao ambiente e ao avicultor. Existem relatos na literatura da atuação de fungos entomopatogênicos contra o cascudinho e estudos prévios realizados pela empresa Decoy Smart Control confirmam esses resultados. Apesar dos relatos da eficiência desses agentes no controle do cascudinho, não há no mercado produtos de controle biológico voltados para essa praga. Existem diferentes formas de produção de estruturas infectivas dos fungos entomopatogênicos sendo as mais comuns os propágulos aéreos (conídios) e os submersos (blastosporos). Nos produtos disponíveis para outras culturas, a produção dos agentes de controle biológico ainda é, na maioria das empresas, praticada por meio da fermentação sólida-estática, sendo os conídios aéreos os propágulos amplamente comercializados. Até o presente momento produtos à base de blastosporos no Brasil são inexistentes. Blastosporos são propágulos do tipo leveduriforme que podem ser rapidamente produzidos em grandes quantidades via fermentação líquida submersa e têm sido eficazes contra diversos insetos-pragas. Sabe-se ainda que enquanto a germinação do conídio aéreo leva em torno de 16 horas, a do blastosporo, cerca de 6 horas, sendo esta uma característica desejada do blastosporo a fim de promover uma rápida ação sobre o alvo. Recentemente, a produção de fungos mediante fermentação líquida tem se mostrado muito mais econômica e viável, produzindo propágulos que germinam em um período menor de tempo e podem ser mais infectivos às pragas do que conídios. Desse modo, este projeto objetiva o desenvolvimento de uma alternativa eficaz e com base em princípios de desenvolvimento sustentável para o controle do cascudinho da granja, por meio de agentes biológicos, selecionando alguns isolados promissores dos fungos entomopatogênicos de Beauveria bassiana, Metarhizium anispoliae e Isaria spp., além da análise comparativa da virulência entre conídios e blastosporos. Esta proposta vai ao encontro da necessidade da produção orgânica de frangos de corte e ovos, cuja demanda implica no desenvolvimento de um produto biológico sustentável para uso no manejo integrado desta importante praga da granja. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)