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Entre continuidades espaciais e descontinuidades territoriais: a importância dos portos secos para a dispersão urbana e fragmentação socioespacial

Processo: 20/00231-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2021
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Everaldo Santos Melazzo
Beneficiário:Samarane Fonseca de Souza Barros
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/07701-8 - Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos e formas FragUrb, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):22/02262-1 - Logística e produção do espaço urbano: escalas e agentes no Brasil e Espanha, BE.EP.DR
Assunto(s):Urbanização   Cidades médias   Segregação urbana   Varginha (MG)   Juiz de Fora (MG)   Ribeirão Preto (SP)   Maringá (PR)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cidades Médias | dispersão urbana | fragmentação socioespacial | Portos Secos | urbanização | Geografia Urbana

Resumo

Esta proposta visará analisar a importância dos portos secos em realidades não metropolitanas em consonância aos vetores da urbanização contemporânea, considerando a dispersão da mancha urbana ocasionada pela localização destes empreendimentos e, por conseguinte, considerando-os enquanto vetores do processo de fragmentação em curso nas cidades. Lança-se a hipótese que a consolidação dos portos secos em cidades médias as dotam de mais complexidade à medida que ocasionam a extensão territorial e são novos objetos externos às cidades, aprofundando os processos de diferenciação socioespacial e corroborando com processos de fragmentação. Enquanto realidades empíricas a proposta volta-se às cidades não metropolitanas de: Varginha/MG, Juiz de Fora/MG, Ribeirão Preto/SP e Maringá/PR localizadas em situações geográficas estratégicas do país e, por isso, componentes de redes de diversas ordens. Apesar de localizarem-se mais afastados do tecido urbano tradicional, os portos secos envolvem diversos agentes e instituições que fazem parte de práticas espaciais marcadas pela continuidade demandada pela reprodução do capital, levando a articulação entre descontinuidades territoriais e continuidades espaciais. Metodologicamente, a pesquisa se apoiará em cinco eixos: a) levantamento bibliográfico, de dados secundários e documental; b) trabalhos de campo nos portos secos e cidades analisadas; c) entrevistas semiestruturadas com empresários, trabalhadores e secretários públicos; d) sistematização dos resultados a partir de análise comparativa e; e) análise das informações e elaboração de projetos cartográficos. A proposta justifica-se por considerar as novas compleições da urbanização contemporânea, articulando as escalas da cidade com ao das redes urbanas, assim como a integração entre agente públicos e privados responsáveis pelos portos secos. (AU)

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