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A Pequena Dança e a presença: percepções do aqui-agora

Processo: 21/02679-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2022
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Dança
Pesquisador responsável:Julia Ziviani Vitiello
Beneficiário:Jenniffer Aquino dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Dança contemporânea   Artes cênicas   Improvisação (representação)   Percepção da arte
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contact Improvisation | Contato Improvisação | Dança | Dance | Pequena-dança | Presença | Presence | Small Dance | Steve Paxton | Dança Contemporânea

Resumo

O presente projeto propõe investigar a construção e dilatação da presença cênica a partir do estudo e utilização da Pequena Dança de Steve Paxton como ferramenta corpórea. A Pequena Dança, através da atenção e percepção às sutis mudanças que ocorrem em nossos corpos, como o simples ato de estar de pé, favorece uma relação intrínseca com a construção da presença. A prática da observação quando estamos em pausa, nos atentando aos pequenos e constantes movimentos existentes em nossos corpos, como os ajustes no equilíbrio que ocorrem entre os dois pés na posição vertical, as oscilações no eixo, as alternâncias entre o tensionar e relaxar a musculatura, o movimento involuntário dos órgãos, entre outros múltiplos e minuciosos movimentos, amplia a percepção do constante e ininterrupto da dança, presente na troca com entorno. Estabelecendo, nessa conexão, um estado duplo de observador e observado- contemplando o que nos acontece, ao mesmo tempo que somos o que observamos. Essa atenção construída com a Pequena Dança, inicialmente trabalhada e ensinada no eixo longitudinal, pode ser ampliada para outras relações espaciais além da verticalidade quando trabalhada ao longo da dança, nos ancorando a percepção do que acontece momento a momento, no aqui - agora. Ou seja, um caminho para nos sensibilizar, da pequena e ininterrupta dança que existe na pausa, em meio a um movimento amplo, na dança com o outro, com os pés fora do chão, nas posições invertidas, anterior a qualquer intenção de movimento proposta pelo artista. Deste modo, a pesquisa estabelece um diálogo constante entre teoria e prática, onde torna-se essencial a experiência em primeira pessoa, cujo resultado será a criação de um estudo a partir da experiência visando a expansão da presença em cena divulgado por meio digital. Ao construir um estado de atenção que existe na ação primordial de habitar a cena, acreditamos ser um possível caminho para dilatação da presença cênica. (AU)

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