Busca avançada
Ano de início
Entree

Sistema adaptativo de reabilitação por prática de exercícios físicos assistido por monitoramento remoto

Processo: 21/10929-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de março de 2022
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica
Pesquisador responsável:Fabio Pomes Salles da Silva
Beneficiário:Fernanda Miki Nagahama
CNAE: Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Atividades de apoio à gestão de saúde
Atividades de assistência a idosos, deficientes físicos, imunodeprimidos e convalescentes prestadas em residências coletivas e particulares
Vinculado ao auxílio:20/13896-6 - Sistema adaptativo de reabilitação por prática de exercícios físicos assistido por monitoramento remoto, AP.PIPE
Assunto(s):Tecnologias 4.0   Tecnologia assistiva   Dispositivos portáteis   Sensores   Exercício físico   Telerreabilitação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dispositivo portátil | Sensores | sistema cognitivo autônomo | tecnologia assistiva | Tecnologia habilitadora | tecnologia 4 | 0 | tecnologias 4.0

Resumo

Há mais de 32 mil pessoas na fila de espera por tratamentos de fisioterapia no SUS da Capital de São Paulo (SMS, 2020). O tempo de atendimento chega até 1 ano em decorrência da pouca disponibilidade de recursos adequados. Além disso, cerca de 75% da população brasileira não possui plano de saúde ou convênio médico particular (ANS, 2020), fato que contribui para o aumento de pessoas que recorrem ao SUS. É dever do Estado prover um sistema de saúde público gratuito, de qualidade e acessível a todos os brasileiros (BRASIL, 1988). Entretanto, observa-se que o acesso - disponibilidade e gratuidade - nem sempre acontece, fato que dificulta ou mesmo impede a realização dos tratamentos recomendados. Roberto Schahin, diretor do BRSurgery, Hospital Cirúrgico de Especialidade em entrevista concedida em 2019, afirmou que cerca de 70% dos casos são encaminhados para um hospital, comparados com cerca de 40% nos EUA. "Isso ocorre porque nos EUA existe uma franja de serviços que desafogam os hospitais", completa. Essa franja a que ele se refere inclui clínicas, ambulatórios e a própria telemedicina que, com a pandemia da Covid-19, foi finalmente reconhecida e regulamentada no Brasil. Sem essa gama de serviços de saúde não hospitalares à disposição da população houve um aumento de 465% no consumo de opiáceos, ou medicações para atenuar a dor, entre 2009 e 2015 (FIOCRUZ, 2020). Entrevistas realizadas em 2020 com a Profa. Dra. Clarice Tanaka, Professora Titular e Diretora da Divisão de Fisioterapia do ICHC e com a Profa. Dra. Linamara Battistella, Professora Titular de Fisiatria na FMUSP, evidenciaram que uma das grandes questões na manutenção dos exercícios é a dificuldade do engajamento do paciente no tratamento e, portanto, a sua continuidade em domicílio (CLARICE TANAKA, 2020). Há, então, três grandes desafios: a) os familiares do paciente têm que se engajar nos tratamentos de reabilitação mais complexos na sua rotina de exercícios; b) o próprio paciente se sente constrangido de ser cuidado por familiares; e c) o desafio de vencer as dificuldades do monitoramento à distância (LINAMARA BATTISTELLA, 2020). Uma das grandes demandas do setor de fisioterapia é por um "dispositivo portátil, robusto, de baixo custo, e que requeira baixa alfabetização digital" ou, que seja tão simples de operar como abrir um pote de remédio ou apertar um botão (CLARICE TANAKA, 2020), e que ofereça monitoramento à distância com segurança no compartilhamento de dados (LINAMARA BATTISTELLA, 2020). Um dispositivocom essas características estaria alinhado à legalização dos teleatendimentos e abriria uma nova frente de trabalho para fisioterapeutas e profissionais da saúde. Adicionalmente ofereceria acesso a exercícios físicos para prevenir e tratar sintomas mais complexos em reabilitação fato que desafogaria os centros de saúde pública. O objetivo desta pesquisa é, portanto, analisar a viabilidade técnica (leia-se testar o conceito) de construir um dispositivo portátil, robusto, fácil de operar, que permita monitoramento em tempo real e à distância dos pacientes pelos centros de reabilitação e profissionais de saúde. O equipamento poderá ser utilizado em casa pelo paciente melhorando o acesso ao tratamento recomendado evitando deslocamentos desnecessários e diminuindo assim a fila de espera.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)