Potencial do biovidro F18 dopado com cobalto em procedimentos endodônticos

• Processo: 21/04343-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Endodontia
• Pesquisador responsável: Luciano Tavares Angelo Cintra
• Beneficiário: Pedro Henrique Chaves de Oliveira
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
• Assunto(s): Teste de biocompatibilidade Biomineralização Biovidro
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biocompatibilidade | biomineralização | Biovidro | Processo de reparo | vitro-cerâmicas | Endodontia

Resumo

A endodontia busca encontrar materiais que, além de biocompatíveis, participem ativamente da formação tecidual, induzindo ou modulando o processo de reparo. Estudos prévios do nosso grupo de pesquisa verificou adequadas propriedades biológicas empregando um material vitro-cerâmico experimental (F18), com potencial para ser usado como material reparador em diferentes condições clínicas. Além disso, estudos recentes mostraram que esse material se apresenta com capacidade indutora na formação de tecidos ósseos, colagenosos e angiogênicos. Dessa forma, este estudo tem como objetivo avaliar um material experimental à base do biovidro cerâmico F18 dopado com cobalto como material selador em perfuração de furca e como capeador em procedimentos de exposição pulpar. Serão utilizados 60 ratos, divididos em 2 experimentos de 30 animais (10 animais por grupo em cada experimento): Grupo controle - Guta percha (GP), Grupo MTA (MTA), Grupo F18+Co (F18+Co). Os materiais serão testados em condições clínicas críticas de contaminação ou inflamação. Experimento 1: desgastes dentários de 0,5mm de profundidade e 0,5x1mm de extensão serão realizados na superfície oclusal dos 1º. e 2º. molares superiores para indução da inflamação pulpar. Após 24 horas, exposições pulpares serão realizadas e um dos materiais será empregado como material capeador. Experimento 2: perfurações de furca serão confeccionadas nos 1º. e 2º. molares superiores, permanecendo expostas à cavidade oral por 7 dias para contaminação. Após este período, um dos materiais será empregado em cada dente para selamento da perfuração. Em ambos experimentos os dentes serão selados com ionômero de vidro. Decorridos 7 e 30 dias os animais serão sacrificados e as maxilas processadas para análise histomorfométrica. A inflamação será avaliada em cortes teciduais corados em H.E.; o colágeno maturo e imaturo será quantificado após polarização em cortes corados com Picrosírios red; e a capacidade biomineralizadora será avaliada por meio da marcação de osteopontina e osteocalcina. A estatística será realizada de acordo com cada tipo de análise e será considerado o nível de significância de 5% (p <0,05).