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Cosmopolíticas culturais beligerantes. Análise da propagação dos rituais dos Índios Pankararu (Pernambuco e São Paulo)

Processo: 21/09027-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha
Beneficiário:Cyril Florian Menta
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Política cultural   Comportamento ritualístico   Nordeste
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:circulação de saberes tradicionais | Índios do Nordeste | políticas culturais | ritual | Urbanização indigena | Nordeste

Resumo

No Nordeste do Brasil, um recente processo de convergência ritual de grupos indígenas segue um movimento histórico de conversão religiosa. Os rituais coletivos toré e praiá, assim como rituais domésticos de oferta alimentaria ou cura xamânica, são comuns à muitos grupos indígenas. A partir da década de 1950, e mais intensamente a partir da década de 1970, os índios pankararu aceitaram a espelhação de seus rituais para grupos parentes. O objetivo do presente projeto é analisar essa política cultural de propagação de rituais. Por que os rituais Pankararu circularam? Como esse fenômeno pode ser analisado? Os rituais dos índios Pankararu podem ser definidos como guerras simbólicas. Há muitos dados que nos convidam a pensá-los assim. Minha hipótese é que a propagação desses rituais permitiu a formação de um exército invisível em escala regional, constituindo assim políticas culturais beligerantes. A pesquisa proposta articula duas dimensões: uma pesquisa bibliográfica sobre políticas culturais e o contexto de urbanização; e duas etnografias entre os índios geripankó (vizinhos e parentes de pankararu praticando esses rituais desde os anos 2000) e entre os índios pankararu que vivem na favela do Real Parque, em São Paulo. Meu objetivo é analisar conhecimentos tradicionais em circulação e as subsequentes transformações socioculturais.

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