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A coleção de objetos asurini de Regina Müller: arte, etnografia, materialidade

Processo: 21/13829-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
Pesquisador responsável:Luís Felipe Bueno Sobral
Beneficiário:Sofia Guedes Schulte Ulguim
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/05567-5 - Historiografia da antropologia, AP.JP
Assunto(s):Historiografia   Etnologia   Artes   Cultura material   Materialidade nas artes   Análise documentária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte | Asurini | Coleção Etnográfica | cultura material | Etnologia | Regina Müller | Historiografia da Antropologia

Resumo

Regina Müller (1950-) ocupa uma posição singular na história recente da antropologia brasileira. Ela foi uma das primeiras antropólogas a projetar seu foco analítico sobre a arte dos povos ameríndios. Em 1976, defendeu, no PPGAS da Unicamp e sob a orientação de Peter Fry e Lux Vidal, uma dissertação sobre a pintura corporal e os ornamentos xavante; em 1990, publicou um livro sobre a arte dos asurini, entre os quais havia realizado a pesquisa que resultara em sua tese de doutorado, defendida em 1987 no PPGAS da USP e sob a orientação de Vidal. Se hoje a antropologia da arte consiste em um sub-campo bem estabelecido da disciplina, nos anos 1970 ela praticamente não existia, o que permite caracterizar o trabalho de Müller como pioneiro. O mesmo pode ser dito sobre os estudos de performance, aos quais ela dedicava seus esforços nesse mesmo período. Recentemente, Müller propôs ao AEL a doação de sua coleção particular de objetos asurini, um sinal inequívoco da importância crescente do acervo de história da antropologia desse arquivo. Embora a pandemia de COVID-19 tenha atrasado o processo de doação, este deverá ser retomado tão logo as atividades presenciais sejam retomadas na Unicamp; Müller já apresentou inclusive o acervo documental da coleção e este encontra-se incorporado ao AEL. Trata-se sem dúvida de uma coleção formidável, que permite a realização de pesquisas segundo recortes variados, com destaque para dois. Primeiro, o estudo do processo de formação de um acervo etnográfico específico, incluindo a reunião dos objetos por Müller, sua doação ao AEL e a catalogação dos mesmos. Em seguida, o estudo da própria coleção, o que permite discutir questões importantes, já bem estabelecidas na agenda de debates da disciplina: antropologia da arte, materialidades, arquivos etnográficos, entre outras.(AU)

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