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Avaliação das alterações moleculares associadas ao prejuízo cognitivo exibido por camundongos adultos que carregam o polimorfismo genético Ala92-D2

Processo: 21/11662-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Miriam Oliveira Ribeiro
Beneficiário:Beatriz Martin Coviello
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Instituto Presbiteriano Mackenzie. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia endócrina   Hipotireoidismo   Memória   Polimorfismo genético   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ala92-D2 | Desiodase | hipotireoidismo | memória | Polimorfismo | Fisiologia endócrina

Resumo

O polimorfismo Ala92-D2 é uma alteração genética da enzima que catalisa a conversão de T4 a T3, a desiodase do tipo 2, e está presente em uma porção significativa da população mundial (12 a 36%). A Ala92-D2 exibe baixa atividade catalítica e está associada ao estresse do Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) e a prejuízos na memória e no comportamento exploratório. Resultados prévios obtidos em nosso laboratório mostram que os prejuízos de memória dos camundongos Ala92-D2 pioram significativamente aos sete meses de idade. A performance dos animais no teste de reconhecimento social é boa aos 2 meses, com os animais Ala92-D2 sendo capazes de discriminar entre o animal conhecido e o desconhecido. No entanto, aos 7 meses de idade, essa capacidade de discriminação é perdida. Tendo como hipótese que a piora na cognição se deve ao agravamento do hipotiroidismo local associado ao estresse do retículo endoplasmático rugoso, ao aumento do estresse oxidativo e à neuro inflamação, o objetivo deste trabalho é avaliar alterações moleculares em camundongos Ala92-D2 aos 2 e 7 meses de idade. Caso as alterações observadas sejam realmente resultantes do hipotiroidismo local, o tratamento curto prazo com T3 (10 dias) deve ser capaz de reverter as possíveis alterações exibidas por esses animais. Para testar a nossa hipótese, amostras de hipocampo, amígdala, estriado, cerebelo e córtex pré-frontal de animais Ala92-D2 e Thr92-D2 de 2 e 7 meses de idade congeladas previamente a -80°C serão avaliadas para análise do transcriptoma por RNA sequencing. Também iremos avaliar a expressão de GFAP e NeuN para medida de astrogliose e degeneração neuronal, respectivamente, por imuno-histoquímica. Além disso, medir o estresse oxidativo por meio da análise da atividade das enzimas antioxidantes, danos em tióis totais, carbonilas e glutationa reduzida e oxidada. (AU)

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