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Avaliação das características físicas, mecânicas e da viabilidade de utilização de refis comerciais de insulina em um protótipo de bomba de infusão de insulina de baixo custo

Processo: 21/14283-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica
Pesquisador responsável:Tatiana de Sousa da Cunha Uchiyama
Beneficiário:Gabrielle Gonçalves de Andrade
Empresa:Aredes Equipamentos Hospitalares Ltda
CNAE: Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Vinculado ao auxílio:18/22094-0 - Desenvolvimento de uma bomba de infusão de insulina de baixo custo, AP.PIPE
Assunto(s):Diabetes mellitus tipo 1   Insulina   Protótipo   Instrumentação biomédica   Características físicas de desempenho
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bomba de Infusão de Insulina | diabetes mellitus | Refil de insulina | Sistema Mecânico | Instrumentação Biomédica

Resumo

De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, o número estimado de crianças e adolescentes acometidos pelo Diabetes Mellitus tipo 1 no Brasil é de aproximadamente 100 mil pessoas e a maioria deles são indivíduos com menos de 14 anos de idade. Sabe-se que o Diabetes Mellitus tipo 1 pode gerar complicações agudas e crônicas extremamente sérias quando o controle glicêmico é inadequado. Uma das terapias utilizadas para este controle, e que apresenta um impacto positivo significativo sobre a glicemia, é a bomba de infusão de insulina, dispositivo controlado por sistemas computacionais embarcados, que injeta no tecido subcutâneo micro doses de insulina durante as 24h do dia de forma contínua, simulando a secreção pancreática deste hormônio. Os benefícios decorrentes do uso da bomba de infusão de insulina são promissores uma vez que estudos evidenciam a melhora do controle glicêmico, redução da hiperglicemia severa e episódios hipoglicêmicos, quando comparado aos tratamentos convencionais. Entretanto, o número de pacientes com acesso a este tipo de tratamento é bastante restrito no Brasil, uma vez que as bombas de infusão de insulina comercialmente disponíveis apresentam alto custo (em torno de R$15.000,00). Nosso grupo de pesquisa na UNIFESP vem trabalhando, ao longo dos últimos anos, com apoio financeiro da FAPESP (subprojeto integrante do Projeto Temático FAPESP 2010/51904-9 e PIPE Fase 2 direta FAPESP 2018/22094-0) no desenvolvimento de um protótipo de bomba de infusão de insulina de baixo custo (versões v1, v2 e v3), cujos testes iniciais apresentaram resultados satisfatórios e positivos quanto a precisão e confiabilidade de dispensação do dispositivo. Porém, são necessários ajustes no protótipo para que este se aproxime de um produto viável para o mercado. Uma delas é oferecer maior comodidade e segurança ao paciente por meio do uso de refis de caneta de insulina como reservatório do hormônio no nosso dispositivo. Como se trata de um primeiro estudo com essa perspectiva, neste projeto avaliaremos as características físicas e mecânicas dos refis de caneta comerciais de insulina para caracterizar os mesmos e analisarmos a viabilidade de utilização deste item (originalmente desenvolvidos para serem utilizados em canetas de insulina) como reservatório do hormônio no protótipo de infusão de insulina de baixo custo, que vem sendo desenvolvido pelo nosso grupo de pesquisa. É importante mencionar que a utilização dos refis contendo insulina representará uma vantagem no desenvolvimento do protótipo, reduzindo não apenas os gastos relacionados aos insumos para funcionamento da bomba, mas também oferecendo maior segurança visto que não será necessário o enchimento manual do dispositivo, com o hormônio.(AU)

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