Características clinicas e desfechos de saúde em pacientes com diferentes perfis de mobilidade intra-hospitalar na COVID-19: estudo observacional retrospectivo

• Processo: 21/14727-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Renata Gonçalves Mendes
• Beneficiário: Mikaelly Aparecida Araujo Nascimento
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Cardiologia COVID-19 Mobilidade Traqueostomia Registros eletrônicos de saúde Estudo observacional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Covid-19 | Internados | Mobilidade | Cardiologia

Resumo

Estudos prévios em pacientes hospitalizados por COVID-19 evidenciaram que esses pacientes têm sua mobilidade prejudicada, todavia até o presente momento poucos dados foram divulgados referentes as características de mobilidade física destes pacientes que ficaram hospitalizados seja em enfermarias ou UTIs, bem como sobre a possível relação com desfechos clínicos. Objetivo: investigar as características clínicas e desfechos de saúde em pacientes com diferentes perfis de mobilidade intra-hospitalar na COVID-19, bem como realizar o seguimento da mobilidade durante toda a internação. Métodos: estudo observacional retrospectivo com as características envolvendo pacientes internados em unidade hospitalar acometidos pelo vírus SARS-CoV-2. Os pacientes serão divididos em dois grupos, grupo GF+ (n=50) o mais funcional, ou seja, composto por pacientes com capacidade de deambulação (score IV na escala), enquanto o grupo GF- (n=50) o menos funcional, os que somente permaneciam à beira leito (score dIII na escala). A classificação será feita de acordo com o protocolo de Morris et al 2008 (figura 1) acompanhando a evolução dos profissionais de saúde pelo prontuário eletrônico no momento da admissão até a alta hospitalar. Além disso, os grupos serão comparados quanto as características clínicas e desfechos em saúde com o teste t Student não pareado ou Mann Whitney conforme apropriado e se a mobilidade tem relação com os desfechos de saúde. Serão considerados desfechos em saúde: tempo de permanência hospitalar na UTI ou enfermaria (em número de dias), necessidade de ventilação mecânica (em dias), necessidade de posição prona, se houve falha na extubação (considerando um tempo d48hrs após a extubação), necessidade de traqueostomia ocorrência de eventos cardiovasculares, choque séptico, insuficiência renal, parada cardiorrespiratória e óbito intra-hospitalar. Resultados esperados: Espera-se encontrar evidências sobre o nível de mobilidade e sua possível associação com desfechos de saúde dos pacientes internados por COVID-19 com a hipótese de que os maiores comprometimentos de mobilidade reflitam os piores desfechos em saúde. Este conhecimento poderá servir como base para novas estratégias reabilitadoras aos pacientes durante a hospitalização.(AU)