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A trajetória transatlântica de Verena Stolcke: circulação transnacional e produção do conhecimento

Processo: 22/02301-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
Pesquisador responsável:Luís Felipe Bueno Sobral
Beneficiário:Luísa Registro Fonseca
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/05567-5 - Historiografia da antropologia, AP.JP
Bolsa(s) vinculada(s):23/05044-8 - Verena Stolcke e a circulação de conhecimento: a viajante da antropologia, BE.EP.MS
Assunto(s):Historiografia   Antropólogos   Circulação de ideias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:circulação | Historiografia da Antropologia | trajetória | Verena Stolcke | Historiografia

Resumo

A antropóloga Verena Stolcke (1938-) possui uma trajetória singular. Nascida em Dessau, Alemanha, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, ela imigrou com a família, dez anos depois, à Argentina, onde cresceu em uma colônia alemã. Mais tarde, retornou ao seu país natal, e em seguida, doutorou-se na Universidade de Oxford, sob a orientação de Peter Rivière, com uma tese inovadora de antropologia histórica que discute raça e sexualidade na Cuba colonial. Em 1970, logo após seu doutoramento, Verena foi convidada pela Unicamp, junto com Antonio Augusto Arantes e Peter Fry, a fundar e desenvolver seu curso de antropologia social. Na década de 1980, ela obteve uma posição na Universitat Autònoma de Barcelona, instituição da qual é atualmente professora emérita. Essa trajetória transnacional e cosmopolita, da qual uma das principais etapas ocorreu na Unicamp, oferece uma oportunidade rara ao estudo da produção intelectual individual em uma variedade de condições sociais, culturais, históricas e institucionais; em outros termos, trata-se da produção do conhecimento antropológico em movimento. Dessa maneira, tal trajetória desafia alguns enquadramentos analíticos estanques da historiografia da antropologia, que tendem a privilegiar o estudo das tradições nacionais, ignorando assim a circulação de pessoas e ideias que, na verdade, são vitais para se compreender essas mesmas tradições. (AU)

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