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Estudo do impacto da deficiência de LIPL-5 sobre a UPR de retículo endoplasmático e sua relação com a atividade mitocondrial de Caenorhabiditis elegans

Processo: 21/05350-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Fernanda Marques da Cunha
Beneficiário:Carolina Gomes de Assis
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):25/03832-4 - Geração de linhagens para degradação condicional das proteínas ER ATF-6 e PEK-1 em Caenorhabditis elegans, BE.EP.DR
Assunto(s):Lipídeos   Mitocôndrias   Resposta ao estresse   Retículo endoplasmático   Caenorhabditis elegans
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:C | elegans | lipídios | Mitocôndrias | resposta ao estresse | Retículo endoplásmatico | Metabolismo e Bioenergética

Resumo

A UPR de retículo endoplasmático (RE) é uma resposta adaptativa do organismo que, por meio de vias moleculares específicas, age para restabelecer a homeostase celular em situações de estresse. Em trabalho anterior do grupo, foi observado que a deficiência da lipase LIPL-5 provocou alterações no lipidoma de C. elegans, aumentando a quantidade de cardiolipinas, coenzima Q9 e alguns tipos de ceramida, esfingomielinas e colesterol do animal. A mutação também afetou o fenótipo mitocondrial, aumentando a capacidade das mitocôndrias de oxidar NADH e lipídios. Dados preliminares do grupo revelaram que o silenciamento de lipl-5 parece prejudicar a capacidade de ativação da UPRre frente ao estresse de retículo induzido por tunimicamicina, além de ativar de forma discreta a UPRmt. O RE e as mitocôndrias interagem física e funcionalmente e essa interação é fundamental para a resposta celular a situações de estresse. Além disso, sabe-se que a interação do RE com as mitocôndrias exerce um profundo impacto na biologia e atividade mitocondrial. Ainda que esses fatos já sejam conhecidos, os mecanismos moleculares pelos quais o RE detecta e sinaliza alterações no proteoma e lipidoma e as consequências disso para a bioenergética mitocondrial não estão completamente esclarecidos. Diante destes fatos, faz-se importante investigar o impacto da deficiência de LIPL-5 sobre a UPRre e a sua relação com a atividade mitocondrial. A compreensão dessas questões levará a um melhor entendimento das funções biológicas de LIPL-5, e também poderá revelar novos mecanismos moleculares de controle da UPRre e/ou da interação entre RE e mitocôndrias em C. elegans.

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