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Estresses abióticos podem alterar as relações planta-patógeno no patossistema Thekopsora americana - Rubus idaeus? Análises epidemiológicas, fisiológicas e histopatológicas

Processo: 22/00888-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 29 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Botânica Aplicada
Pesquisador responsável:Beatriz Appezzato da Glória
Beneficiário:Lucas Henrique Santos Barbosa
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/13191-5 - Componentes epidemiológicos, caracterização de danos e controle de ferrugens tropicais e temperadas em cenário de mudança climática global, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/02834-0 - Alterações subcelulares causadas pela ferrugem tardia em framboesas e o efeito do déficit hídrico na severidade da doença: análises de microscopia confocal e eletrônica de transmissão, BE.EP.DR
Assunto(s):Estresse hídrico   Estresse térmico   Histopatologia   Anatomia vegetal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse Hídrico | estresse térmico | ferrugem tardia | framboeseiras | Histopatologia | Anatomia Vegetal

Resumo

As mudanças climáticas globais têm grande potencial de impactar a produção agrícola, quer seja interferindo diretamente na planta ou na relação que estas têm com as doenças. Algumas doenças de plantas causadas por fungos basidiomicetos conhecidas como ferrugens, têm apresentado relevância em locais onde não eram importantes causando impactos negativos à economia, ao ambiente e à sociedade. Nos Estados Unidos, por exemplo, as temperaturas mais elevadas têm favorecido a sobrevivência dos esporos da ferrugem na cultura da soja (Glycine max L.) durante o inverno e o início de um novo ciclo de infecção no cultivo seguinte. Estudos conduzidos pela nossa equipe sobre a ferrugem da videira (Vitis labrusca L.) 'Niagara Rosada' demonstraram que, embora a temperatura de 30 °C, não seja ideal para o desenvolvimento do patógeno, a combinação patógeno/temperatura elevada resultou em danos foliares mais severos. Além do estresse térmico, a nossa equipe tem conduzido experimentos para verificar a interação entre planta-patógeno e o déficit hídrico. Foi estudada a ferrugem tardia (Thekopsora americana) da framboesa vermelha (Rubus idaeus L.), principal doença da cultura no Brasil que pode levar a perdas de até 30% na produção. O patógeno causa lesões em frutos depreciando-os para o mercado de fruta fresca, bem como lesões em folhas que podem levar ao desfolhamento precoce da planta interferindo diretamente na produtividade. Nos primeiros estudos realizados sobre o déficit hídrico, a inoculação do fungo T. americana foi realizada após a limitação hídrica o que resultou em uma menor incidência e severidade da doença, provavelmente devido ao fechamento estomático que é a via natural de entrada do patógeno na folha. No entanto, se a inoculação do fungo T. americana tivesse sido realizada anterior à limitação hídrica provavelmente as respostas das plantas teriam sido diferentes justificando novas análises. Visto que o cultivo da framboesa vermelha vem aumentando em pequenas propriedades rurais no sul e sudeste, principalmente no estado de São Paulo, onde podem ocorrer temperaturas mais elevadas e períodos de seca mais prolongados tornam-se necessários estudos sobre o assunto. Portanto, o presente projeto propõe avaliar o efeito da elevação da temperatura e da limitação hídrica nas relações entre plantas de Rubus idaeus cv. Heritage e o fungo Thekopsora americana por meio de análises epidemiológicas, histopatológicas e fisiológicas.

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