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O 5G como campo de batalha: a disputa sino-estadunidense e o impacto geopolítico da nova fronteira tecnológica no território brasileiro

Processo: 21/10242-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Manoel Fernandes de Sousa Neto
Beneficiário:Mariana Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Geografia política   Geopolítica   Tecnologias 5G   Bibliografias   China
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:China | Geopolítica | 5G | Geografia Política

Resumo

Desde o início do século XXI os EUA têm perdido seu status de superpotência unipolar, enquanto que as chamadas "potências emergentes" ascenderam política e economicamente, com destaque para China que cresceu ao ritmo de quase 10% ao ano durante três décadas. Nesse contexto, as potências mundiais vêm se lançando para dominar o novo patamar tecnológico que promete ser a quarta revolução industrial: o 5G, o atual campo de batalha na guerra pela hegemonia. A presente pesquisa se justifica pelo 5G ser o atual centro das disputas entre as grandes potências, dado que o novo paradigma tecnológico detém o controle das redes de transporte, comunicação e informação e seu domínio implica uma posição de poder sobre os demais países. Ao passo que o Brasil não domina a nova tecnologia, sua implementação implica na renovação dos laços de dependência brasileira das potências internacionais. Este trabalho se propõe a explicar como a disputa geopolítica na fronteira tecnológica do 5G entre a China e os EUA influenciam na soberania do território brasileiro e reverbera em profundas alterações espaciais. Com base nas bibliografias, matérias de jornais, dados da difusão do 5G e análise do discurso dos principais atores do fenômeno, será estabelecido o diálogo com teóricos fundamentais, associando o conceito de espaço de Milton Santos (1996) com as teorias de reprodução do capital e de destruição criativa (HARVEY, 1982), de desenvolvimento geográfico desigual e combinado (SMITH, 1988) e buscando entender o neoimperialismo com Lenin (2008) e Luxemburgo (1985). Pretende-se com esta pesquisa elucidar quais serão as consequências políticas, econômicas e territoriais para o Brasil e como a nova fronteira tecnológica reinventa o neocolonialismo sobre o país.(AU)

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