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Impactos das terapias hormonais na glândula mamária e próstata feminina sob a influência do desregulador endócrino bisfenol A: Estudos in vivo e in vitro

Processo: 22/09327-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Sebastião Roberto Taboga
Beneficiário:Mariana Júlia Quilles
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/14140-5 - Impactos das terapias hormonais na glândula mamária e próstata de fêmeas envelhecidas sob a influência do desregulador endócrino bisfenol A, AP.R
Assunto(s):Disruptores endócrinos   Mama   Próstata   Reprodução
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desregulador endócrino | mama | Próstata | Biologia da Reprodução

Resumo

As glândulas mamárias e próstata feminina são órgãos associados ao sistema reprodutor feminino que sofrem alterações hormônio responsivas. Patologias associadas à estas glândulas são decorrentes de desregulações endócrinas via endógena ou exógena. Os desreguladores endócrinos (DE) são compostos químicos disseminados no ambiente que apresentam atividade via receptores hormonais e interagindo com vias moleculares promovendo o desenvolvimento neoplásico. O bisfenol A (BPA) é um DE da classe dos xenoestrógenos com potencial carcinogênico em glândulas hormônio-responsivas. Ainda, a co-exposição com outros agentes, como terapias hormonias (TH), vêm sendo alvo de estudos recentes. Assim, o presente estudo visará avaliar as repercussões histopatológicas na glândula mamária e próstata feminina de fêmeas envelhecidas expostas ao BPA durante a gestação e lactação (na fase adulta), e co-expostas à diferentes TH durante o envelhecimento. Será utilizado o modelo experimental gerbilo da Mongolia, uma vez que ambas glândulas são funcionais em um mesmo indivíduo. As fêmeas serão expostas à diferentes TH utilizadas como métodos contraceptivos e reposição hormonal. Serão realizadas análises histopatológicas dos órgãos, avaliando lesões pré-neoplásicas e neoplásicas, assim como alterações nos compartimentos teciduais. As taxas de proliferação e apoptose serão avaliadas nos compartimentos epitelial e estromal por meio de imunohistoquímica (IHC). No estroma, serão avaliados elementos de remodelamento estromal, como metaloproteases, e elementos celulares relacinados à promoção de um estroma reativo (fibroblastos ativados). A expressão dos receptores hormonais (ER±, ER², PR, HER2, AR, PRL-R) e sua co-expressão com marcadores epigenéticos (EZH2 e BRCA) serão avaliados. Ainda, será realizado o estudo de vias intracelulares alteradas pelas TH em u ambiente de desregulação endócrina, como vias de sinalização PTEN/PI3K, AKT/mTOR, YAP (via Hippo), MAPK e NF-ºB, por meio de IHC e Western Blot. Por fim, será feita a avaliação das repercussões inflamatórias na glândula mamária e próstata feminina por meio da expressão de marcadores inflamatórios e presença/recrutamento de células inflamatórias. A partir destas análises será possível demonstrar o efeito de diferente TH em um ambiente de desregulação endócrina como possíveis potencializadores ou supressores do processo neoplásico.

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