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Equidade interseccional urbano-rural, permeabilidade à globalização e modelos organizacionais de Atenção Primária à Saúde (APS): análise de eficiência e efetividade em saúde em contextos rurais remotos

Processo: 22/05461-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Aylene Emilia Moraes Bousquat
Beneficiário:Simone Schenkman
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Atenção primária à saúde   Efetividade   Eficiência   Equidade em saúde   Interseccionalidade   Saúde rural
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atenção primária a saúde | efetividade | Eficiência | equidade em saúde | interseccionalidade | saude rural | Epidemiologia social

Resumo

O melhor modelo de atenção à saúde é aquele cuja lógica combina as melhores técnicas e tecnologias para resolver problemas de saude, de acordo com as necessidades em saúde da população, de forma equitativa, efetiva e eficiente. A APS, principalmente por meio da Estratégia de Saúde da Família, oferece a melhor resposta a estas necessidades, especialmente em contextos rurais remotos, que se encontram distantes de grandes centros urbanos e possuem altas rarefações populacionais. No entanto, a maioria das estratégias em saúde são desenvolvidas pensando o espaço urbano, ignorando as localidades rurais e suas populações específicas, que acabam por ter de adaptá-las de forma solitária, sem os recursos correspondentes. O lugar constitui-se, portanto, em categoria interseccional relevante, com dominância do urbano e do global e formas de opressão ao espaço social rural, gerando grandes iniquidades. O objetivo deste projeto é avaliar quais modelos organizacionais da APS reduzem as iniquidades interseccionais e trazem melhores resultados em saúde nos contextos rurais remotos. Para tanto, pretende-se avaliar a eficiência e efetividade dos diferentes modelos organizacionais utilizando o modelo de produção de saúde nos espaços socioambientais rurais. Serão avaliadas as dimensões de recursos humanos, materiais e financeiros, com ênfase nos arranjos das equipes, os resultados das ações de saúde da APS e os resultados finais. A metodologia utilizada será o modelo de efeitos fixos e a análise envoltória de dados, com as dimensões das iniquidades interseccionais e da permeabilidade à globalização avaliadas de forma transversal.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
NEREIDE LUCIA MARTINELLI; SIMONE SCHENKMAN; ELISETE DUARTE; CLEIDE LAVIERI MARTINS; RENATA ELISIE BARBALHO; MÁRCIA CRISTINA RODRIGUES FAUSTO; AYLENE EMILIA MORAES BOUSQUAT. Organização dos sistemas locais de saúde em municípios rurais remotos brasileiros no enfrentamento da pandemia de COVID-19. Cadernos de Saúde Pública, v. 40, n. 6, . (22/05461-5)