Parâmetros de impedância bioelétrica, geometria óssea e associações com a prática de atividade física e o comportamento sedentário em mulheres idosas com Obesidade Osteosarcopênica: estudo prospectivo

• Processo: 21/14708-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Educação Física
• Pesquisador responsável: Luis Alberto Gobbo
• Beneficiário: Vanessa Ribeiro dos Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 23/15445-0 - Análise dos parâmetros de impedância bioelétrica em idosos sarcopênicos ou obesos sarcopênicos de diferentes regiões geográficas, BE.EP.PD
• Assunto(s): Impedância bioelétrica Composição corporal Força muscular Osteoporose Atividade física Sedentarismo Mulheres Idosos Obesidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Análise de vetores de impedância bioelétrica | ângulo de fase | Composição Corporal | Força Muscular | massa muscular | osteoporose | Envelhecimento, composição corporal e atividade física

Resumo

A obesidade osteosarcopênica (OOS) foi descrita como a coexistência de três agravos da composição corporal (sarcopenia, obesidade e osteopenia/osteoporose), que podem resultar em um quadro mais agravante para redução do desempenho físico, risco de quedas, fraturas, hospitalizações e incapacidade funcional. A análise de vetores de impedância bioelétrica (BIVA) e o ângulo de fase (AngF) que têm sido utilizados como parâmetros para avaliar a integridade celular em cenários clínicos distintos e estão associados a diversos desfechos de saúde podem ser relevantes na investigação da OOS. Além disso, a geometria óssea, determinada pela quantidade de tecido ósseo e a sua distribuição espacial, também tem sido utilizada para avaliar a qualidade óssea e estimar o risco de fraturas em idosos, e algumas das diferenças nos parâmetros ósseos podem estar associadas a distribuição dos componentes corporais, em especial, a massa muscular. Contudo, observa-se que a manutenção da massa muscular e óssea, bem como da redução da quantidade de gordura corporal e, consequentemente, melhoria nos valores dos parâmetros de bioimpedância de cada indivíduo também pode estar associadas aos diferentes tipos de comportamento de estilo de vida, como o aumento da prática de atividade física e redução do comportamento sedentário. Dessa forma, o objetivo do presente será analisar a associação dos parâmetros de impedância bioelétrica e da geometria óssea com a prática de atividade física e o comportamento sedentário em mulheres idosas com a ausência ou presença de OOS após 12 meses de seguimento. Serão convidadas a participar do estudo 248 mulheres com idade igual ou superior a 60 anos participantes do projeto BIA Brasil: um estudo nacional de colaboração multicêntrica, na cidade de Presidente Prudente, SP. As variáveis investigadas serão: (i) parâmetros de impedância bioelétrica (AngF e BIVA) (impedância bioelétrica); (ii) composição corporal (absorciometria radiológica de dupla energia e impedância bioelétrica); iii) geometria óssea (absorciometria radiológica de dupla energia) iv) nível de atividade física e comportamento sedentário (acelerômetro e questionário); e v) variáveis controle: idade da menopausa, uso de reposição hormonal, histórico de quedas e fraturas, doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), uso de medicamentos, idade, etnia, escolaridade, renda, hábito de fumar, ingestão alimentar (autorreferidos), e funcionalidade [força de preensão manual (dinamômetro digital) e desempenho físico (testes físicos)]. Os cálculos estatísticos serão realizados utilizando o software SPSS (SPSS inc. Chicago. IL), versão 22.0 e o nível de significância será estabelecido em 5%. (AU)