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Rumo a uma pragmática crítica e colaborativa

Processo: 22/04839-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Eduarda Calado Barbosa
Instituição Sede: Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/05386-9 - Expandindo o Projeto Crítico: Uma abordagem de pejorativos de grupo e metaficção de acordo com a Pragmática Crítica, BE.EP.PD
Assunto(s):Filosofia da linguagem   Pragmática   Semântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:common ground | conteúdo semântico | falha referencial | pluriproposicionalismo | pragmática da referência | referência colaborativa | filosofia da linguagem

Resumo

O objetivo deste projeto é desenvolver a chamada Pragmática Crítica a partir da resolução de imprecisões de sua interface semântica/pragmática e de seu modelo geral de pragmática linguística. A Pragmática Crítica é a culminação de uma revisão programática das Novas Teorias da Referência que vem sendo desenvolvido por John Perry (em distintas coautorias) desde os anos 1980. Ela é assim denominada por criticar o mono-proposiciolismo - a saber, a ideia de que a proposição expressa é a única fonte de informação acerca do que é dito por uma enunciação -, uma suposição comum à maioria das teorias da referência singular no mercado. Embora meritoso em seu tratamento de problemas clássicos, como o da individuação de termos correferenciais e dos nomes vazios, o modelo de pragmática desse framework, excessivamente idealizado e centrado na agência do falante, é problemático por negligenciar o aspecto coordenado e colaborativo dos atos de referência, deixando imprecisões sobre mecanismos pragmáticos e seu impacto sobre a atribuição de conteúdo vero-condicional. Nossa contribuição será, primeiramente, oferecer uma explicação desses mecanismos e de seus impactos e, em segundo lugar, usar as Teorias da Referência Colaborativa e o paradigma da comunicação espontânea in situ para oferecer um modelo de pragmática mais colaborativo e empiricamente informado. Ambas contribuições são passos importantes no sentido de oferecer uma teoria da referência singular que seja não apenas bem-sucedida em lidar com problemas filosóficos clássicos, mas que, distintivamente, também dialogue com uma visão mais realista da comunicação humana. (AU)

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