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Efeito do p-cresil sulfato (PCS) sobre os componentes da sinalização purinérgica na aorta de camundongos

Processo: 22/13140-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Cristina Ribas Fürstenau
Beneficiário:Victor da Silva Jacyntho
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Aorta   Sinalização purinérgica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aorta | inflamação vascular | p-cresil sulfato | Sinalização Purinérgica | Toxinas urêmicas | Fisiologia e Bioquímica Vascular

Resumo

Toxinas urêmicas são solutos orgânicos resultantes da fermentação de proteínas provenientes da dieta e da ação de enzimas de bactérias presentes na microbiota intestinal. No fígado, o p-cresol, uma toxina urêmica, é sulfatado e transformado em p-cresil sulfato (PCS), que, em condições normais, é excretado na urina ou fezes. Em pacientes em diálise, a concentração sérica de PCS é 17 vezes maior que em indivíduos saudáveis, pois apenas 30% do soluto é removido no processo de hemodiálise. O acúmulo de p-cresil impacta vários órgãos e sistemas, incluindo a vasculatura, pois age de forma pró-oxidante em células do músculo liso vascular. A sinalização purinérgica possui um papel importante no controle das funções vasculares, como nas respostas vasomotoras e na inflamação. Levando-se em consideração os reconhecidos efeitos vasculares do PCS e a importância da sinalização purinérgica nos vasos sanguíneos, a hipótese deste trabalho é de que o acúmulo de p-cresil sulfato no plasma pode levar a um quadro de uremia, o que pode causar uma desregulação no sistema purinérgico na aorta de camundongos, potencializando os prejuízos causados por esta toxina urêmica. Neste estudo, avaliaremos os possíveis efeitos moduladores do composto urêmico PCS na aorta de camundongos, com enfoque sobre os principais componentes da sinalização purinérgica (purinoceptores e ectonucleotidases), além de marcadores inflamatórios e indicadores de lesão renal. Após o tratamento com PCS (20 mg/ Kg/ dia) ou solução salina por 15 dias, os animais serão eutanasiados, a porção torácica da aorta será removida e será realizada a extração do material genético para análise de expressão gênica via qPCR. Os marcadores de lesão renal serão avaliados a partir de kits bioquímicos comerciais.

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