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Correlação anátomo-clínica dos diagnósticos em pacientes submetidos ao transplante de células progenitoras hematopoéticas

Processo: 22/11634-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Rodrigo do Tocantins Calado de Saloma Rodrigues
Beneficiário:Rafael da Costa Paschoalato
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bone marrow transplantation | Hematopoietic stem cell transplantation | Tcph | transplante de células progenitoras hematopoéticas | Hematologia

Resumo

O transplante de células progenitoras hematopoéticas (TCPH), ou transplante de medula óssea alogênico (TMO), tem sido utilizado como terapêutica de diversas doenças malignas ou não malignas, o qual consiste no emprego de células progenitoras hematopoéticas (CPH) coletadas do sangue periférico, da medula óssea ou retiradas do sangue de cordão umbilical de doadores aparentados ou não aparentados e, posteriormente, transferidas para o receptor. Após a infusão, as CPHs migram para o interior da medula óssea onde, após enxertia, o processo de hematopoese do receptor será reiniciado. O processo de reconstituição da medula óssea demora de 2 a 4 semanas, durante as quais o paciente terá anemia, neutropenia e trombocitopenia, que são manejados por medidas de controle ambiental, antimicrobianos e suporte transfusional. Nas primeiras semanas pós infusão, podem se manifestar complicações agudas ou crônicas decorrentes do procedimento, tais como complicações infecciosas, hemorrágicas e disfunções de órgãos. Além disso, o paciente pode desenvolver a doença do enxerto contra hospedeiro aguda ou crônica, importantes complicações pós transplante. Qualquer uma dessas complicações podem aumentar a morbidade e a mortalidade dos receptores e, portanto, é necessário analisar as principais causas de óbito pós transplante para aprimorar protocolos de diagnóstico e desenvolver medidas de prevenção eficazes para determinada população. Assim, o presente projeto tem como objetivo correlacionar os diagnósticos clínicos com os achados de necrópsia de um centro transplantador brasileiro, uma vez que, em até 27% dos casos de pacientes submetido ao TCPH há discrepância entre o diagnóstico clínico e os achados na necropsia, fato que pode ter relação direta com o desfecho dos pacientes.

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