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As Unidades de Proteção Popular (YPG) e a luta curda por autonomia na Síria: um estudo sobre a institucionalização do grupo e as suas práticas de segurança

Processo: 22/08247-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Samuel Alves Soares
Beneficiário:Heitor Cassiano Senra Neves
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Síria   Segurança internacional   Curdos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Curdos | Práticas De Segurança | Rojava | Síria | Unidades de Proteção Popular | Segurança Internacional

Resumo

No contexto dos movimentos populares que eclodiram em diferentes cidades sírias a partir de 2011, reivindicando a deposição do presidente Bashar al-Assad, o movimento curdo na Síria ganhou força, com a proclamação de um governo autônomo centrado em Rojava (região composta pela unificação dos três cantões de maioria curda na Síria: Afrin, Jazira e Kobane). O partido político que conduziu principalmente o processo foi o curdo Partido de União Democrática (PYD), contando, para tal, com um de seus braços armados, as Unidades de Proteção Popular (YPG). Todavia, a expansão do Estado Islâmico na região a partir de 2014 e as recentes incursões turcas, que se inserem no projeto maior de Ancara de estabelecer uma "zona tampão" na fronteira síria com a Turquia, representam sérios desafios de segurança para as Unidades. Tendo essa conjuntura em vista, na presente pesquisa objetiva-se estudar as práticas de segurança adotadas pelas YPG em seu processo de institucionalização enquanto ator militar não-estatal, a partir da relação estabelecida com as ameaças existenciais ao projeto curdo de autonomia na Síria - notadamente as hostilidades do Estado Islâmico e da Turquia. Para tal, a metodologia estabelecida combina o método histórico, a fim de construir uma cronologia do movimento político curdo na Síria bem como da constituição das práticas de segurança e organização interna das YPG; e a etnografia documental, de modo a delinear um quadro de características constitutivas da práxis revolucionária dos guerrilheiros a partir de sua percepção coletiva sobre ameaças existenciais. A abordagem escolhida tem como arcabouço teórico os Estudos Críticos de Segurança Internacional.

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