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O artigo com nomes próprios em grego antigo: o artigo posposto e problemas metodológicos

Processo: 23/01014-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Clássicas
Pesquisador responsável:José Marcos Mariani de Macedo
Beneficiário:Luís Alberto Goulart Firmino
Supervisor: Philomen Probert
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Oxford, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:21/15096-0 - A presença de artigo definido com nome próprio no grego clássico: um estudo em Heródoto e Tucídides, BP.MS
Assunto(s):Língua grega clássica   Nomes próprios
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artigo definido em grego antigo | Definitude | Heródoto | Língua grega antiga | nomes próprios | Tucídides | Língua grega antiga

Resumo

Analisando os dados recolhidos até o momento no projeto no país, encontramos alguns problemas inesperados. Primeiro, encontramos um considerável número de casos em que o nome próprio não é precedido por um artigo, mas parece ser sucedido por ele. Casos como "Alkibiads ho Kleiniou" "Alcibíades, o (filho) de Clínias" (Thuc. V.43), que estamos chamando provisionalmente de "artigo posposto". Isso não é uma surpresa, dado que esse uso é comum em construções com patronímicos, e é mesmo esperado. O problema é que é difícil avaliar a definitude dessas construções. Elas devem ser consideradas entre os casos com ou sem artigo? De fato, seria possível afirmar que ela não deve ser associada com nenhuma dessas categorias, mas que deveria haver uma terceira apenas para esses casos, já que eles aparecem sobretudo quando os nomes são seguidos de patronímico e parecem ser utilizados majoritariamente com propósitos presentativos, ao passo que os contextos em que encontramos artigo e ausência de artigo são muito variados. Segundo, as definições de definitude encontradas nos autores que estudaram esse fenômeno em Grego Antigo não se adequam muito bem aos dados acerca do uso de artigo com nomes próprios. Nomes próprios têm um estatuto de definitude distinto de outros nomes, e, portanto, requerem uma abordagem específica para serem estudados. Logo, nosso objetivo com esse estágio de pesquisa no exterior é lidar com esses dois aspectos problemáticos da seguinte forma: (1) analisar as especificidades do artigo posposto; (2) aprofundar e refinar os aspectos teóricos e metodológicos da pesquisa acerca do artigo com nomes próprios como um todo. (AU)

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