Relação entre o gasto energético total e a densidade mineral óssea em indivíduos com tetraplegia fisicamente e irregularmente ativos

• Processo: 22/10637-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Educação Física
• Pesquisador responsável: Claudia Regina Cavaglieri
• Beneficiário: Bruno de Gioia Fernandes Lapa
• Instituição Sede: Faculdade de Educação Física (FEF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Densidade óssea Quadriplegia Educação física adaptada
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Densidade mineral óssea | Gasto energético total | Lesão da Medula Espinhal | Nível de Atividade Física | tetraplegia | Educação Física Adaptada

Resumo

A Lesão da Medula Espinhal (LME) causa diversas disfunções ao organismo, principalmente em nível de tetraplegia. Dentre as principais alterações associadas à LME, estão as mudanças na composição corporal, com a redução da massa muscular, o aumento da adiposidade e o surgimento rápido e acentuado de quadro de osteoporose. A osteoporose em LME está diretamente associada à diminuição da densidade mineral óssea, que colabora para um aumento o risco de fraturas, sendo o baixo nível de atividade física (calculado através do gasto energético total em 24 horas) um importante fator na redução da densidade mineral óssea. Portanto, o aumento dos níveis de atividade física, e consequentemente do gasto energético total (GET), tem sido utilizado como intervenção não farmacológica na melhora de densidade mineral óssea em LME. Assim o objetivo do presente estudo é correlacionar o nível de atividade física através do GET, sobre a densidade mineral óssea de indivíduos com tetraplegia ativos e não ativos fisicamente. Participarão do estudo sujeitos do sexo masculino, com LME em nível de tetraplegia, divididos em dois grupos: fisicamente e irregularmente ativos. Serão realizadas as avaliações de Taxa Metabólica de Repouso, Consumo Máximo de Oxigênio e coleta de Frequência Cardíaca por 24 horas, para mensuração do GET. Também será realizada a avaliação da DMO pelo equipamento DXA. Espera-se que existe uma correlação positiva entre nível de atividade física, GET e DMO em LME.