Composições para seguir a vida: a feitura de políticas, espaços e memórias em Casas de Acolhida LGBTQIA+

• Processo: 21/14628-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
• Pesquisador responsável: Ana Claudia Duarte Rocha Marques
• Beneficiário: Jesser Rodolfo de Oliveira Ramos
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 20/07886-8 - Artes e semânticas da criação e da memória, AP.TEM
• Bolsa(s) vinculada(s): 25/08030-3 - Casas de Acolhimento e as narrativas íntimas e familiares de pessoas LGBTQIAP+, BE.EP.DR
• Assunto(s): Espaço Gênero LGBTQIA+ Memória Política
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Casas de Acolhida | Espaço | Gênero | Lgbtqia+ | memória | Política | Antropologia da Política; Antropologia do gênero

Resumo

O presente projeto de doutorado tem como enfoque analisar, de modo comparativo, as composições da Casa 1 (SP), da CasaMiga (AM) e da CasAmor (SE). O objetivo é investigar como essas Casas de Acolhida forjam políticas, produzem diferentes vínculos e auxiliam na criação de outras formas de subjetividade para pessoas LGBTQIA+ expulsas. Minha hipótese geral é de que as Casas de Acolhida se compõem cotidianamente por meio do entrecruzamento de espaços, memórias e políticas. Sendo assim, buscarei indagar, em primeiro lugar, que políticas são produzidas por essas Casas de Acolhida e como elas possibilitam o envolvimento entre lugares e seus habitantes. Em segundo lugar, atentarei para as formas como pessoas se relacionam com os espaços das Casas de Acolhida e também o que está envolvido nas relações que se multiplicam conforme seus espaços são apropriados. E, em terceiro lugar, investigarei como, a partir das memórias acionadas, sentidos, afetos e relações são produzidos pelos LGBTQIA+ acolhidos à medida que outros modos de habitar o mundo são elaborados após o processo de expulsão.