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Da caracterização de exossomos à produção de anticorpos monoclonais (mAb): busca por estratégias biotecnológicas no tratamento de desordens do osso

Processo: 22/14304-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Willian Fernando Zambuzzi
Beneficiário:Matheus Luquirini Penteado dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):25/06351-7 - Explorando o papel das pequenas vesículas extracelulares derivadas de AoSMCs na comunicação entre os sistemas vascular e ósseo em condições normais e patológicas, BE.EP.DD
Assunto(s):Osso e ossos   Regeneração óssea   Microvesículas   Exossomos   Anticorpos monoclonais   Biotecnologia   Proteômica   Osteoblastoma   Nanofármacos   Biomateriais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desordens Osseas | microvesiculas | Osso | regeneração | Bioquímica

Resumo

O sistema esquelético abriga um conjunto de células que, de maneira hierárquica, sustentam a formação e regeneração óssea ao longo da vida. Neste contexto, sabemos que a osteogênese é indispensável para a renovação do osso, também previsto na consolidação de fratura através de mecanismos regenerativos; sabemos que estes processos frequentemente diminuem com o envelhecimento, levando à perda de massa óssea e ao aumento da incidência de fraturas. Atualmente, defeitos ósseos constituem um problema de saúde pública, sobretudo quando a expectativa de vida da população tem aumentado significantemente. Ultimamente, sabemos que o desenvolvimento e regeneração do osso é um evento complexo e orquestrado por mecanismos parácrinos de sinalização intercelulares mostrando que a osteogênese está acoplada à angiogênese. Estes estudos justificam nosso interesse em investigar o crosstalk entre as linhagens osteogênicas e endoteliais, ressaltando a importância em se conhecer o repertório de moléculas necessárias nesse processo. Dados anteriores, obtidos pelo grupo, mostraram que células vasculares de musculatura lisa interferem na osteocitogenese, através de uma comunicação feita por exossomos. Osteócitos são células ósseas (osteoblastos terminalmente diferenciados) que interferem na remodelação do osso através da expressão e secreção de RANKL, citocina envolvida com a osteoclastogênese. Como osteoclastos são células multinucleadas que reabsorvem a matriz mineralizada, aventamos a hipótese que exossomos liberados por células de musculatura lisa podem interferir na biologia de osteoblastos através do repertório de proteínas de membranas de exossomos. Neste sentido, este projeto possui o objetivo geral de realizar uma caracterização proteômica de osteoblastos e destes exossomos, sobretudo considerando sub-compartimentalização através de análise de proteínas de membranas, presentes nas vesículas. A partir desses resultados, esperamos propor formulação de terapias relacionadas com desordens ósseas, tais como nanofármacos, biomateriais e anticorpos monoclonais. (AU)

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