Elaboração de rotinas e filtros de pesquisa para elaborar base de dados de incertezas de fatores de emissão de CO2 e CO2e (CO2 equivalente) para inventários corporativos.

• Processo: 23/04133-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Ciência da Computação - Sistemas de Computação
• Pesquisador responsável: Paulo César Goulart de Miranda
• Beneficiário: Potira Manauara Souza Melo
• CNAE: Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não-customizáveis
• Vinculado ao auxílio: 21/14296-5 - Intervalos de confiança em inventários de gases de efeito estufa, AP.PIPE
• Assunto(s): Incerteza Sustentabilidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Esg | Fatores de Emissão de Gases de Efeito Estufa | incertezas | Inventários de Gases de Efeito Estufa | Sustentabilidade | variância | Ciência e Engenharia da Computação

Resumo

Atualmente, a empresa Deep possui como produto uma ferramenta adaptável à Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP) que coleta e processa dados contábeis e operacionais, gerando relatórios de indicadores socioambientais referentes às atividades da empresa cliente. A proposta de projeto aqui apresentada consiste em uma pesquisa de viabilidade técnica de um novo módulo que irá aperfeiçoar os indicadores calculados de modo a incluir, não apenas seus valores médios, mas também seus desvios padrão e outras medidas de variabilidade. Assim, a inovação proposta pelo módulo em desenvolvimento permitirá determinar intervalos de confiança e valores de pico máximo de emissão, que deverão ser importantes parâmetros de negociação de metas e de compensações de emissões. Pode-se citar que, durante o processo de descarbonização de uma instituição, suas metas de redução devem estar contidas em uma faixa de erro. Caso seja calculada uma redução em determinado período, dentro desta mesma faixa, existe a possibilidade de ela não ser realmente uma redução, o que pode afetar a comunicação e estratégia da companhia. Já em relação ao âmbito internacional, estão ocorrendo outras movimentações do mercado, como por exemplo, a proposta da Comissão Europeia para desenvolvimento de um Mecanismo de Ajuste de Fronteiras de Carbono, que irá taxar o carbono referente à produtos importados. Destaca-se assim, a importância de que os esforços das empresas para a redução das emissões de GEE sejam traduzidas em informações precisas, rastreáveis e de confiabilidade explícita, não apenas estimativas pouco justificadas de valores médios como ainda se utiliza atualmente. Concluindo, a viabilidade técnica do projeto será avaliada mediante três fatores: a disponibilidade de dados sobre variabilidade de emissões de atividades mais significativas, a expertise para modelar processos de emissão e captura de carbono e o desenvolvimento de algoritmos para agregar dados reportados na literatura. Por conseguinte, a viabilidade operacional será avaliada pela análise da capacidade da empresa e de seus colaboradores. Para isso serão analisados se os fatores responsáveis pelo sucesso na implementação do produto no seu formato atual (sem o módulo de variabilidade) permanecem presentes. Entre esses fatores citam-se: capacidade de integração com módulos de gestão (sistemas chamados ERP); domínio dos princípios de contabilização de inventários de gases de efeito estufa (GEE ou GHG), conhecimento sobre iniciativas de negociação de compensação de emissões de carbono e ainda apoio de especialistas em Data Science e em Estatística. Espera-se que este estudo valide as expectativas econômicas da Deep. A princípio, o novo módulo será oferecido aos clientes como um bônus gratuito por um período de testes. Depois disso, esse novo módulo deverá gerar uma receita extra de cada cliente. Os estudos deverão apontar se haverá cobrança em separado, ou cobrado conjuntamente ao produto original.