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Aumento das forças militares russas no Ártico de 2008 a 2022: palco geopolítico para a estratégia russa no século XXI

Processo: 22/16657-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Héctor Luis Saint-Pierre
Beneficiário:Getúlio Alves de Almeida Neto
Instituição Sede: Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/21781-5 - Aumento das forças militares russas no Ártico de 2008 a 2024: palco geopolítico para a estratégia russa no século XXI, BE.EP.DR
Assunto(s):Regiões polares   Segurança internacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ártico | Forças Armadas Russas | Política Externa Russa | Segurança Internacional | Segurança Internacional

Resumo

Nesta pesquisa apontamos como objeto de estudo o aumento do aparato militar da Rússia na região do Ártico entre 2008 e 2022. Pretendemos compreender a relação entre este movimento e a política externa russa no século XXI. Partimos do pressuposto de que o objetivo principal da política externa russa é resgatar o status de grande potência internacional de Moscou e se utiliza de sua força militar, direta e indiretamente, para alcançar seus objetivos geopolíticos e securitários. Nesse contexto, as estimativas sobre grandes quantidades de reserva de petróleo e gás natural na região, além das perspectivas que preveem a possibilidade da utilização do Oceano Ártico como rota comercial em razão do degelo polar em médio e longo prazo, tornam a região ainda mais importante para o Estado russo. Enquanto em outras áreas de interesse, como espaço pós-soviético, a Rússia apresenta uma política externa mais reativa e belicosa, no Ártico mostrou-se mais ativa e cooperativa. Elencamos três hipóteses. A primeira é de que os interesses russos se definem em termos de hard power, havendo uma indissociabilidade entre os aspectos econômicos e securitários no Ártico. A segunda hipótese é de que o Kremlin privilegia o aspecto securitário antes da possibilidade de cooperação regional. Por fim, a terceira hipótese é que o Ártico é visto pelo governo russo como uma região que potencializa sua reivindicação do status de grande potência, sendo um palco geopolítico na qual o país se encontra em vantagem estratégica para se promover como principal articulador de uma governança regional em meio a outras potências. Propomos uma análise qualitativa por meio da pesquisa bibliográfica e documental.

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