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Relações interactanciais e campo: explorando zonas de contato

Processo: 23/04354-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 09 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 08 de março de 2024
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Paulo Roberto Gonçalves Segundo
Beneficiário:Theodoro Casalotti Farhat
Supervisor: Christian Matthias Ingemar Martin Matthiessen
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidad Complutense de Madrid (UCM), Espanha  
Vinculado à bolsa:22/10527-5 - Para um novo modelo sistêmico-funcional das relações interactanciais, BP.MS
Assunto(s):Contexto
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contexto | descrição paradigmática | Linguística Sistêmico-Funcional | parâmetro contextual | permeabilidade contextual | relações interactanciais | Linguística Sistêmico-Funcional

Resumo

Partindo de uma perspectiva sistêmico-funcional, este projeto tem como objetivo explorar duas 'zonas de contato' entre os parâmetros contextuais de relações interactanciais e campo, aprimorando a compreensão da 'permeabilidade contextual' (Hasan, 2014) em termos teóricos e descritivos. A primeira zona de contato é o sistema de PAPÉIS AGENTIVOS, que, ao descrever papéis que estão intrinsecamente relacionados a atividades (por exemplo, o papel de professor implica a atividade de ensino), leva diretamente ao campo - em termos dos sistemas de ATIVIDADE SOCIOSSEMIÓTICA e ESFERA DE AÇÃO. Em consonância com o princípio "interteórico" que norteia nosso projeto de pesquisa principal, exploraremos a natureza "limítrofe" dos papéis agentivos baseando-nos não apenas em estudos sistêmico-funcionais, mas também em trabalhos em Análise da Conversa, Linguística Antropológica e Análise do Discurso Crítica. A segunda zona de contato diz respeito ao sistema relacional de DISTÂNCIA SOCIAL, cuja permeabilidade com o campo decorre da noção de que a intimidade entre os interactantes resulta, entre outros fatores, da quantidade e da variedade de atividades nas quais os participantes estiveram anteriormente coengajados. Essa ideia levou autores como Martin (1992) e Butt (2003) a incluir elementos de campo como parte de um 'cálculo' da distância social. Em nossa proposta, defendemos um sistema mais simples, no qual as opções abrangem quatro graus de distância análogos aos propostos por Hall (1966). Sugerimos que o 'cálculo' de proximidade entre os interactantes não é uma questão de descrição paradigmática, mas do desenvolvimento de uma 'ontogênese interpessoal' que leve em conta elementos tanto do campo quanto das relações interactanciais. Para explorar tal hipótese, vamos nos valer de modelos de psicologia social, como a Teoria de Estágios de Levinger, a Teoria da Penetração Social e o Modelo de Processo Interpessoal da Intimidade, que examinam a gênese, o desenvolvimento e a deterioração das relações. (AU)

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