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Funcionalismo em filosofia da mente: história e análise filosófica

Processo: 23/03526-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Metafísica
Pesquisador responsável:Osvaldo Frota Pessoa Junior
Beneficiário:João Felipe Santana Rasi
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Funcionalismo   Filosofia da mente
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estados funcionais | estados mentais | funcionalismo | qualia | Filosofia da Mente

Resumo

O objetivo deste projeto é estudar a fundo uma importante corrente da Filosofia da Mente atual: o funcionalismo. Tal posição defende que todos os estados mentais podem ser definidos a partir das relações causais entre estados mentais, entradas e saídas. Em outras palavras, a mente seria fruto apenas da organização do cérebro, e não de sua materialidade, de maneira que a mente humana poderia se instanciar em uma máquina ou mesmo em um mundo virtual computacional. Iniciaremos resgatando essa posição filosófica no início do século XX, com Wilhelm Wundt, discutindo a diferença em relação ao chamado funcionalismo psicológico da época. Estudaremos também a defesa da "tese da homogeneidade" entre neurofisiologistas de meados do séc. XX. Analisaremos por fim a ascensão do funcionalismo da década de 1960, que se tornou uma das posições mais fortes na Filosofia da Mente. Estudaremos algumas das concepções funcionalistas mais recorrentes na literatura, como as de Hilary Putnam, David Lewis e David Armstrong. Daremos especial atenção a algumas objeções mais recentes que a teoria funcionalista da mente sofre, referentes às qualidades subjetivas ou qualia, especificamente aquelas feitas por Ned Block e Jerry Fodor, conhecidas na literatura como o qualia ausente e o qualia invertido. Analisando algumas respostas dadas a essas objeções, pretende-se formar um diagnóstico, positivo ou negativo, em relação ao funcionalismo frente às críticas dos qualia. Por fim, olhando para a discussão na área de estudos científicos da consciência, argumentamos que a maior parte das teorias de consciência são funcionalistas, como a teoria do espaço de trabalho global (global workspace, de Baars) e a teoria da informação integrada (Tononi).

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